A diversão é uma das formas mais atrativas para que os pequenos entendam as noções repassadas em sala de aula. Jogos e brincadeiras na educação infantil envolvem de forma lúdica, ao mesmo tempo em que o aluno absorve conteúdo ou desenvolve seu potencial e suas habilidades. É uma estratégia cada vez mais utilizada nos dias de hoje.
Jogos e brincadeiras na educação infantil são instrumentos pedagógicos explorados largamente. E podem ir bem mais além em todos os níveis de ensino.
“No momento em que planeja sua aula pensando em fazer uso de algum tipo de jogo, o professor deve ter a clareza de qual a sua intencionalidade, bem como a faixa etária e interesse do grupo”, afirma a professora da Educação Básica da Escola de Aplicação da Universidade Feevale, Fernanda Gabriela Lampert.
Jogos e brincadeiras: estratégias
Segundo Fernanda, qualquer jogo tem função educativa no momento em que proporciona a produção de conhecimento na sala de aula. Assim, os jogos e brincadeiras na educação infantil podem ser utilizados individualmente e em grupos, e também serem pensados como estratégia educativa em todos os componentes curriculares.
Para a professora, é possível entender os jogos educativos como tendo funções lúdica e educativa simultaneamente. “Lúdica, uma vez que a criança tem prazer ao jogar, sua curiosidade é estimulada e jogar desenvolve seu raciocínio lógico. Já a função educativa está atrelada ao conhecimento produzido”, comenta Fernanda.
Contribuições de pensadores da área da educação, como Vygotsky, citadas por Fernanda, indicam que a aprendizagem se dá por meio de interações, dessa forma, os jogos e brincadeiras na educação infantil têm influência significativa no desenvolvimento da criança, uma vez que acontece essa interação.
A professora defende o uso de jogos na educação mesmo depois do período denominado Educação Infantil. “No que diz respeito ao uso de jogos e brincadeiras na educação infantil, acredito que podem e devem ser utilizados em diferentes situações, não apenas no período de alfabetização, pois ele oportuniza aprendizagens de uma forma lúdica”, salienta a educadora.
Sua afirmação se justifica à medida em que ela diz observar grande aceitação dos jogos por boa parte dos alunos. “Percebemos, na escola, que no processo de ensino torna-se indispensável utilizar-se de diferentes estratégias pedagógicas e o jogo educativo pode ser uma possibilidade”, considera.
3 jogos e brincadeiras na educação infantil
Para exemplificar o uso de jogos, vamos focar em determinada etapa de ensino. Quando pensamos em alunos da Educação Infantil, o jogo da memória, quebra-cabeça e lego podem ser utilizados como estratégia para trabalhar cooperação.
Se os alunos em questão são os que passam pelo processo de alfabetização, a professora pode utilizar-se de jogos como jogo da memória (com imagens e palavras), e durante a brincadeira fazer a intervenção para que as crianças desenvolvam a consciência fonológica.
“Mas é importante entender que, dependendo do objetivo do professor, o jogo educativo desenvolverá determinada produção de conhecimento. Convém frisar, ainda, que o jogo não necessariamente precisa ser algo concreto; podemos fazer jogos de ou com palavras”, arremata a professora.
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