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Idade é o principal fator de risco para a espondilose

Por Redação Doutíssima 30/07/2015

Espondilose é uma degeneração das articulações da coluna vertebral que atinge principalmente as partes móveis das costas, as regiões lombar e cervical. Quanto mais cedo identificada a doença, melhores são as chances de melhora.

 

Segundo o Ministério da Saúde, as causas do aparecimento da espondilose não são claros, mas a idade é o maior fator de risco.

espondilose

Idade e hábito de fumar podem desencadear casos de degeneração da coluna vertical. Foto: iStock, Getty Images

O órgão cita que não há estudos que avaliam a incidência da doença no Brasil, mas que a dor cervical é a segunda causa mais frequente de dores nos atendimentos em serviços primários de saúde no mundo todo. Em primeiro lugar está o desconforto na lombar.

As informações disponibilizadas pelo serviço de saúde nacional mencionam que aproximadamente 70 a 80% da população sofre com alguma dor incapacitante nas costas ao longo da vida.

Dados ainda apontam que a idade média de diagnóstico da espondilose é 48 anos e que a doença atinge 107 a cada 100 mil homens e 63 em cada 100 mil mulheres.

Tipos de espondilose

1. Cervical

A American Academy of Orthopaedic Surgeons ( Academia Americana de Cirurgiões Ortopedistas) explica que a doença cervical é uma artrite na região do pescoço ocasionada pelo envelhecimento. O órgão informa que mais de 85% das pessoas com mais de 60 anos são acometidas.

 

Segundo informações do Ministério da Saúde, essa variação da doença costuma ser assintomática, ou seja, o indivíduo normalmente não manifesta sintomas. 

 

Da mesma forma que acontece em outras partes do corpo, a espondilose cervical surge quando as cartilagens que protegem os ossos do atrito ficam muito desgastadas. Mesmo sendo um tipo de artrite, a academia menciona que a doença não costuma ser debilitante.

2. Lombar

Já a doença lombar, segundo a academia, é a causa mais comum de dor na parte inferior das costas entre atletas adolescentes. Geralmente atinge a quinta vertebra e, com menos frequência, a quarta vértebra.

Da mesma maneira que a cervical, os ossos na lombar sofrem atrito pela degeneração dos discos de cartilagem que os separam.

 

Fatores de risco para a espondilose e tratamentos

Genética, hábito de fumar e atividade de trabalho podem desencadear ou piorar casos de espondilose. Há estudos que relacionam o aparecimento da doença com atividades laborais que exigem grande esforço físico.

O primeiro passo para um tratamento de sucesso é interromper qualquer atividade que possa estar ligada com o desconforto na coluna. Medicamentos anti-inflamatórios podem aliviar a dor.

Em alguns casos, o médico consultado pode recomendar o uso de uma cinta ou colar cervical e fisioterapia. Aos poucos, o paciente pode voltar às suas atividades cotidianas sem maiores problemas.

Exercícios de alongamento e de fortalecimento da musculatura da coluna e do abdômen ajudam na prevenção contra a dor causada pela doença. Casos muito preocupantes e que não respondem aos tratamentos precisam de uma alternativa cirúrgica.

 

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