Você sabia que controlar os batimentos cardíacos durante a prática de exercícios pode influenciar na queima de gordura? A teoria diz que realizar atividades aeróbicas na chamada zona lipolítica, que fica entre 60% e 75% da frequência cardíaca máxima, garante maior rendimento físico e queima de calorias.
No entanto, é preciso prestar atenção em alguns detalhes importantes e ter o condicionamento adequado para adotar a técnica. Por isso, o acompanhamento profissional é sempre indispensável, para que tudo seja feito com segurança e de acordo com as capacidades e limitações de cada um.
Frequência cardíaca ajuda na queima de gordura
Também chamada de zona-alvo, a lipolítica considerada ideal para queima de gordura é a que fica entre 60% e 75% da frequência cardíaca máxima, variando de acordo com a idade. Acredita-se que, ao atingir essa intensidade, é possível conquistar melhor condicionamento físico, utilizando mais gordura como fonte de energia e contribuindo para a perda de peso.
Existem diferentes fórmulas que são aplicadas para para calcular a frequência cardíaca máxima (FCmax), mas todas chegam a um resultado semelhante. Uma das mais comuns e utilizadas é subtrair o número 220 pela idade em anos. No caso de uma pessoa com 30 anos, a FCmax seria 190.
Como a zona de queima de gordura fica entre 60% e 75% da FCmax, é preciso multiplicar 190 por 0,6, o que mostra que o resultado de batimentos mínimos por minuto deve ser de 114. Já multiplicando 190 por 0,75, temos que 142 é o número para os batimentos máximos por minuto.
Nesse caso, a frequência cardíaca deve ficar entre 114 e 142 batimentos por minuto durante os exercícios. Ainda assim, é importante lembrar que esses números são estimativas e apenas um exame específico, como o teste ergoespirométrico, é capaz de identificar as faixas de frequência cardíaca ideais para cada pessoa.
Cuidados para adotar a técnica
Antes de iniciar esse tipo de prática, é indicado fazer avaliações físicas e de saúde, com exames como o eletrocardiograma. Principalmente em casos de pessoas que não estão acostumadas com a prática de exercícios aeróbicos ou se existe histórico familiar de problemas cardíacos.
Durante os treinos, para controlar a frequência cardíaca corretamente, é indicado utilizar um frequencímetro, que podem ser usados como relógios e programados para apitar sempre que os batimentos cardíacos saírem dos limites ideais da atividade.
Como os treinos são intensos, podem gerar lesões mais facilmente, especialmente caso o praticante não tiver o preparo adequado. Não é à toa que o ideal é sempre contar com a orientação de um professor de educação física, pois apenas um profissional pode indicar o melhor tipo de treino de acordo com as características de cada pessoa.
E você, conseguiu calcular sua frequência cardíaca ideal para realizar atividades físicas com mais intensidade? Conte para a gente! Ainda com dúvidas? Acesse o Fórum de Discussão Doutíssima e crie um tópico! Clique aqui para se cadastrar!