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Conheça os sintomas e saiba como prevenir a rubéola

Por Redação Doutíssima 20/05/2013

No grupo das infecções virais, a rubéola é uma das mais contagiosas e transmissíveis doenças. Durante a fase adulta e na infância, ela pode ser tratada a tempo e não provocar grandes danos. Porém, na gestação, essa condição patológica pode ocasionar prejuízos sérios ao bebê, afetando a formação e a saúde do feto em desenvolvimento.

 

Febre e manchas no corpo são os primeiros sinais da rubéola, que pode ser prevenida com a vacinação. Se uma mulher não está imunizada e é infectada pelo vírus quando grávida, o bebê poderá nascer com problemas neurológicos. O órgão da criança mais afetado é o olho, já que a doença leva à cegueira ou catarata congênita.

rubeola

Manchas rosadas pelo corpo e febre baixa podem ser sinais de infecção viral. Foto: iStock, Getty Images

 

Sintomas de rubéola podem causar confusão

Depois que a pessoa é infectada pelo vírus da rubéola, há um período de incubação que pode ir de duas a três semanas. Passado esse tempo, a doença começa a se manifestar através de febre baixa, manchas rosadas que se espalham pelo rosto e no resto do corpo e aparecimento de gânglios linfáticos.

 

É comum confundir essa doença viral com outras, principalmente em função de sintomas genéricos, como dor de cabeça e garganta, o que dificulta o diagnóstico. Mesmo não sendo considerado perigoso, esse problema é considerado grave se chega a uma forma congênita. Nessa manifestação, pode levar a sequelas irreversíveis no feto durante uma gestação.

 

A mãe com rubéola passa a carga viral para o bebê, que também é infectado e pode desenvolver malformações, problemas cardíacos, retardos de crescimento, glaucoma, catarata e surdez. Nesse caso, a doença é transmitida porque o vírus consegue atravessar a placenta.

 

O vírus causador da doença se chama Rubella vírus e faz parte do gênero Rubivírus. A doença é considerada infectocontagiosa e acontece com maior frequência em crianças dos cinco aos nove anos de idade.

 

Para que a transmissão ocorra, basta que uma pessoa infectada entre em contato direto com outra, passando secreções ou gotículas contaminadas por meio da respiração e saliva.

 

Raras vezes a infecção será feita por meio de objetos infectados com secreções da boca, garganta e nariz. Urina, sangue e fezes de doentes podem transmitir a doença, mas é muito difícil ocorrer o contato direto com essas substâncias.

 

Como prevenir a rubéola

Segundo informações da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), para que o vírus da rubéola pare de circular, é necessário realizar a vacinação. Todas as crianças devem tomar duas doses da vacina tríplice viral, que combina a prevenção contra sarampo e caxumba também.

 

A primeira dosagem é administrada no primeiro ano de vida, enquanto a segunda é feita entre quatro e seis anos.

 

Mães imunizadas protegem também o bebê com seus anticorpos por cerca de seis meses após o nascimento. É fundamental evitar a gestação durante 30 dias após ser vacinada. Em casos de infecção, é recomendável que a pessoa com a doença não entre contato com quem estiver saudável.

 

Adolescentes e adultos devem tomar também a tríplice viral e a dupla viral, contra difteria e tétano, com exceção das gestantes. O tratamento consiste no combate aos sintomas e repouso para evitar novos contágios.

 

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