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Gravidez após os 40 anos: conheça os riscos e os cuidados

Por Redação Doutíssima 29/01/2014

Quando o assunto é gravidez, um fato é inegável: cada vez mais mulheres decidem adiar a maternidade. Seja pela busca de uma carreira, situação financeira ou relacionamento estáveis, a gestação após os 40 anos se tornou uma tendência. Mas quais são os riscos para a mãe e para o bebê durante esse período?

Embora a gravidez tardia seja considerada de risco, é possível ter uma gestação tranquila aos 40, desde que seja feito acompanhamento médico. Entretanto, é necessário considerar que, ao atingir essa marca, a fertilidade da mulher é bastante reduzida.

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Atriz brasileira Carolina Ferraz fez tratamento e engravidou aos 46 anos. Foto: Instagram, Reprodução

 

Riscos da gravidez após os 40 anos

Quem pretende tardar a gravidez deve fazer acompanhamento médico constante. Isso porque, na faixa dos 40 anos, os riscos de complicações para a mulher e para o bebê são maiores. Nessa idade, aumentam as possibilidades de incidência de doenças para a mãe, como diabete gestacional, hipertensão arterial, eclâmpsia, prematuridade e abortamentos.

É a partir dos 35 anos que os óvulos envelhecem, o que faz com que sejam mais propensos a sofrerem alterações cromossômicas estruturais ou numéricas, que afetam o crescimento fetal. Isso significa que há mais probabilidade de o bebê ter doenças como a síndrome de Down – complicações que podem ser detectadas precocemente por meio de exames.

Outros problemas que podem surgir com a gravidez depois dos 40 anos são os nascimentos prematuros provocados por doenças como a hipertensão e a diabetes, além do aumento das chances de ocorrerem abortos espontâneos.


Apesar dos riscos envolvidos, vale salientar que os avanços da medicina tornam esse momento mais tranquilo. Mas, para isso, o acompanhamento médico desde o período que antecede a gestação é fundamental.

Além disso, engravidar naturalmente com a idade avançada é mais difícil, já que a fertilidade começa a cair aos 25 anos, com diminuições significativas a partir dos 30 e, principalmente, dos 40. Isso acontece porque a mulher nasce com um número pré-determinado de óvulos (em torno de 300 mil).

Com o tempo, eles se esgotam. Quanto menos óvulos restarem, maiores as probabilidades de não engravidar. Entretanto, mulheres que não entraram na menopausa e que não tenham doenças relacionadas ao aparelho reprodutor possuem chances de se tornarem mães.

Para as mulheres que tentam engravidar há mais de um ano, é possível recorrer a tratamentos para ter sucesso na fertilização. Indução da ovulação, inseminação artificial e fertilização in vitro são alternativas. É importante que o casal busque uma clínica especializada o mais cedo possível.

 

Cuidados para a gestação

O acompanhamento médico é primordial para todas as mulheres que pretendem engravidar, independente da idade. No entanto, para quem tem a idade mais avançada, o pré-natal requer cuidados especiais, as consultas ocorrem com maior frequência e os exames são bem específicos.

O ideal é que a mulher procure o ginecologista antes de engravidar. Nesse momento, é fundamental realizar exames e avaliação clínica, além da prevenção de problemas. Se a saúde da mulher estiver bem, ela pode tomar ácido fólico nos três meses que antecedem a gestação, pois isso reduz as chances de malformações do bebê – o que deve ser feito com orientação médica.

 

Famosas que engravidaram depois dos 40

Famosas de destaque são exemplos de mulheres que engravidaram depois dos 40. Grande referência da música internacional, Madonna teve um filho aos 42 anos. O mesmo aconteceu com a atriz Halle Berry, que teve a primeira filha na mesma idade.

No rol das celebridades, Julia Roberts e Céline Dion também passaram por uma gestação tardia, com 40 e 43 anos, respectivamente. Quer referências nacionais? Cláudia Abreu ficou grávida aos 41, enquanto Carolina Ferraz fez tratamento e engravidou aos 46.

 

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