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Saiba tudo sobre pedras na vesícula

Por Redação Doutíssima 05/07/2013

pedra na vesicula

As pedras na vesícula ou cálculos biliares são massas cristalinas que se formam na vesícula biliar, um pequeno órgão localizado no lado direito do abdômen, logo abaixo do fígado. A principal função da vesícula biliar é armazenar bile (produzida pelo fígado) e segregadas para o intestino para auxiliar a digestão. A bile é composta por água, colesterol, gorduras, sais biliares (detergentes naturais que quebram a gordura) e um pigmento chamado bilirrubina. As pedras  se formam quando a bílis contém uma proporção muito elevada de colesterol, sais biliares, ou bilirrubina.

 

Como se formam?

A origem das pedras é incerta. Essas pedras parecem ocorrer em pessoas com condições pré-existentes, como a cirrose, infecções do trato biliar e certas perturbações sanguíneas hereditárias, como a anemia falciforme.

 

Quais são os fatores de risco?

– Sexo: as mulheres entre 20 e 60 anos são duas vezes mais propensas que os homens de apresentar os cálculos da vesícula biliar;

– Idade: as pessoas com mais de 60 anos;

– Estrogênio: mulheres grávidas, mulheres que recebem terapia de reposição hormonal ou que tomam contraceptivos orais;

– Obesidade: um estudo clínico principal mostrou que, mesmo um excesso de peso moderado aumenta o risco de desenvolvimento de pedras na vesícula;

– Etnicidade:  a incidência de pedras na vesícula é maior em certos grupos étnicos;

– Diabetes: Pessoas com diabetes geralmente têm altos índices de triglicérides, que aumentam o risco de pedras na vesícula;

– Rápida perda de peso;

– Jejum: o jejum inibe a capacidade da vesícula biliar de se contrair, o que aumenta a concentração de colesterol na bílis;

– Dieta: uma dieta rica em gordura e açúcar, combinado com um estilo de vida sedentário aumenta o risco de cálculos biliares.

vesicula

Sintomas

A maioria das pessoas que têm pedras na vesícula biliar não têm sintomas. Isso é chamado de “pedras silenciosas.” Eles são, por vezes descobertas durante os exames por outros motivos, e geralmente não precisam de ser tratadas.

Os problemas surgem quando ocorre uma crise. As crises podem levar semanas, meses, até anos. Após o primeiro ataque, os retornos são muitas vezes mais freqüente. Eles podem durar desde 20 minutos até várias horas.

 

 

Os sintomas de ataque são: 

– Dor forte e persistente na parte superior do abdômen, que aumenta rapidamente;

– Dor nas costas entre as omoplatas;

– Dor sob o ombro direito;

– Náuseas e vômitos.

 

Diante de qualquer suspeita, consulte o seu médico.

 

Fonte: Canoe Santé