Fertilidade

Conheça 5 verdades sobre a pílula e a fertilidade feminina

Por Redação Doutíssima 28/01/2014

As possibilidades de controle de natalidade são muitas, mas a mais comum entre as mulheres é a pílula. Não é difícil entender o porquê, já que esse é um dos métodos mais seguros e baratos para evitar a gravidez indesejada.

Lançada no início dos anos 60, ela é apontada como um dos avanços científicos mais importantes do século passado. Acontece que essa técnica é cercada também de alguns mitos.

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Pílula é apontada como um dos avanços científicos mais importantes do século passado. Foto: iStock, Getty Images

Como funciona a pílula?

Basicamente é preciso tomar um comprimido todos os dias para evitar a gravidez. Ao contrário do DIU, a pílula anticoncepcional suprime a ovulação – ou seja, como os óvulos não chegam aos ovários, não há oportunidade de fertilização.

Para a maioria das mulheres são prescritas pílulas combinadas, que contêm estrógeno e progesterona, diluem o revestimento do útero e engrossam o muco cervical, tornando difícil para o esperma chegar ao útero. Há diferentes tipos de comprimidos, mas todos eles seguem essa lógica para prevenir a gravidez.

Se você tomar a pílula da maneira correta a taxa de eficácia é de 99%. Entende-se por correta ingeri-la todos os dias sem pular doses. Como vivemos no mundo real, muitas vezes é impossível lembrar de tomá-la regularmente – por isso é preciso atenção. Além disso, confira com seu médico eventual interação dela com outros medicamentos – isso pode diminuir sua eficácia.

Ter conhecimento sobre métodos anticoncepcionais disponíveis é forte indicador do uso da pílula entre as mulheres mais jovens. Publicado na Perspectives on Sexual and Reproductive Health, um estudo de 2012 indica que para mulheres solteiras de 18 a 29 anos que demonstram conhecer os anticoncepcionais, as probabilidades de utilização do método de ação hormonal aumentou 17%.

Anticoncepcionais e a fertilidade feminina: fatos

Há muitos mitos sobre como esse tipo de medicamento pode influir na saúde da mulher e na fertilidade. Além disso, existem fatos que muitas vezes as mulheres desconhecem sobre o método. Veja alguns deles:

1. Não é apenas para evitar a gravidez

A pílula é usada principalmente para contracepção, mas também pode tratar uma variedade de questões médicas, desde a síndrome do ovário policístico até problemas como endometriose, anemia e acne.

2. Não prejudica a fertilidade

Muitas mulheres acreditam que os efeitos da pílula prejudicam a fertilidade, mas isso é um mito. Aliás, estudos indicam que os contraceptivos orais ajudam a preservar a fertilidade – quem a usa pode ter menos risco de doenças como a endometriose, por exemplo.

3. Antibióticos podem reduzir eficácia da pílula

Quando lhe for prescrito um antibiótico, informe o médico de que você toma pílula de controle de natalidade. Ele poderá indicar alternativas para que os efeitos não sejam reduzidos.

4. Não é preciso um “ descanso” da pílula

Atualmente a maioria das pílulas possui baixa dose de hormônio. Por isso é desnecessário fazer um detox de vez em quando e dar ao seu corpo um descanso.

5. Método pode influenciar na escolha do parceiro

Pesquisadores da Universidade de Liverpool mostraram que pílulas anticoncepcionais podem influenciar na escolha do parceiro. Elas realmente levam uma mulher a serem mais atraídas pelo tipo oposto do companheiro que escolheriam sem a presença de hormônios artificiais em seu organismo.

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