Os pólipos endometriais é uma condição ginecológica, ele ocorre, na maioria dos casos, em mulheres multíparas, na chamada perimenopausa, em torno dos 40 e 50 anos, a porcentagem de mulheres com pólipos endometriais está entre 24 e 25%.A sua prevalência aumenta progressivamente com a idade, são raros os casos antes da menarca e relativamente frequentes após a menopausa.
A origem dos pólipos endometriais ainda geram dúvidas.Acredita-se que o desenvolvimento dos pólipos endometriais está relacionado a estímulos hormonais. A formação dos pólipos endometriais variam de mulher para mulher podem ocorrer como lesões individuais ou múltiplas, de tamanhos distintos (entre milímetros e centímetros), sésseis ou pedunculadas.
Pólipos endometriais: causa e tratamento
A causa do surgimento dos pólipos endometriais pode estar relacionada com algumas formas de hiperestrogenismo, tanto na pré-menopausa, quanto na pós-menopausa, sendo então diretamente relacionada a causas hormonais. Portanto, pacientes com sangramento disfuncional, mais sensível à estrogênios, podem desenvolver pólipos endometriais ao longo dos anos devido à sensibilidade do endométrio aos estrogênios e da duração da estimulação deste hormônio no endométrio.
os pólipos endometriais normalmente são descobertos através de avaliações de infertilidade ou por exames de ultrassonografia transvaginal realizados por razões diversas. Mas pesar de o ultrasson transvaginal ser um dos exames mais realizados no diagnóstico destas doenças por ser considerado um método simples e inócuo com boa avaliação, atualmente, a histeroscopia (HSC) é o método considerado como padrão ouro para o diagnóstico da maioria das patologias benignas intra-uterinas. Esse método permite a visualização ampla da cavidade uterina permitindo que o médico histeroscopista possa identificar facilmente o pólipo e realizar a biópsia dirigida da lesão.
Normalmente os pólipos endometriais são benignos, mas existe uma porcentagem de foco de malignidade encontrado ocasionalmente em pólipos uterinos, sendo inferior a 3%. Observou-se, entretanto, alta prevalência de pólipos endometriais em úteros com câncer endometrial.
O perigo maior ao encontrar os pólipos endometriais e não realizar seu tratamento, está na possibilidade de não identificar uma possível doença. No caso os médicos sempre indicam o tratamento para poder ter certeza de que se tratam apenas de pólipos.
Para seu tratamento normalmente é aplicado a terapia com reposição de progesterona, sendo indicada nos casos de distúrbios menstruais durante a perimenopausa . O tratamento cirúrgico só é indicado para aqueles casos que não respondem ao tratamento farmacológico, quando o exame histopatológica direciona para a necessidade de realizar-se a histerectomia como primeira escolha ou quando o tratamento com hormônio não é indicado (hipersensibilidade à progesterona, insuficiência hepática grave, história de doença tromboembólica, acidente vascular cerebral, entre outros). Para pacientes inférteis a remoção dos pólipos endometriais é indicada, pois pacientes inférteis,apresentam melhora da sua fertilidade após polipectomia (remoção do pólipo) por histeroscopia, sendo a histeroscopia cirúrgica é um método seguro e eficaz no tratamento dos pólipos endometriais.
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