É um senso comum o fato de que os animais podem contribuir para melhorar o humor e a vida das pessoas, mas a equoterapia vai além: deficiências motoras e intelectuais também podem ser curadas!
A equoterapia, também chamada de hipoterapia, é um tipo de terapia com cavalos que serve para estimular o desenvolvimento da mente e do corpo. A equoterapia serve para complementar o tratamento de indivíduos com necessidades especiais como a síndrome de Down, paralisia cerebral, derrame, esclerose múltipla, hiperatividade, autismo, crianças muito agitadas ou com dificuldade de concentração, por exemplo.
Com o auxílio destes animais, o tratamento pode ajudar pessoas com deficiências motoras e intelectuais. Para desenvolver as habilidades dos pacientes, os exercícios são realizados em contato com a natureza. Segundo especialistas, os resultados são rapidamente percebidos, mas esses benefícios ainda são pouco acessíveis para a população em geral.
Quais são os benefícios da equoterapia?
Os principais benefícios da equoterapia são:
• Melhora o equilíbrio e a postura;
• Desenvolvimento da coordenação motora;
• Estimulação da sensibilidade tátil, visual e auditiva;
• Melhora o tônus muscular:
• Aumento a força muscular;
• Facilita a integração social;
• Desenvolvimento a motricidade fina;
• Estimulação do funcionamento dos órgãos internos;
• Aumento da auto-estima e da auto-confiança;
• Estimulação do afeto, devido ao contato com um animal;
• Promove a sensação de bem-estar.
Ou seja, irá promover benefícios:
– Físicos: desenvolvimento do equilíbrio, da noção de espaço e postura.Tonificação da musculatura e melhorias na voz e na pronúncia de palavras em função da respiração correta;
– Psicológicos: desenvolvimento do equilíbrio, da noção de espaço e postura. Tonificação da musculatura e melhorias na voz e na pronúncia de palavras em função da respiração correta;
– Cognitivos: aumento da auto-estima, da confiança e da autonomia. Desenvolvimento da sociabilidade e diminuição da agressividade e da intolerância à frustração. Aumento do vocabulário nas crianças e melhora no desempenho em sala de aula. Estimulação da atenção seletiva e da concentração.
Porque os cavalos?
O principal meio de trabalho da equoterapia é o cavalo, que tem os movimentos tridimensionais causados pelo seu dorso. Ao se deslocar ao passo, realiza um movimento semelhante à bacia pélvica humana durante sua marcha. Neste tipo de terapia, o terapeuta apenas atua como um mediador, tendo que o paciente, juntamente com o seu cavalo, uma relação física e psicológica fundamental para o resultado esperado.
Para a terapia os animais utilizados devem ser dóceis, com altura média de 1,50m, bem aprumado, inexistência de manqueiras, andamento bem cadenciado e com boa amplitude de passadas. Por isso os cavalos mais velhos são os mais indicados, pois são menos ariscos e mais seguros.
Profissionais
O trabalho sempre é executado por uma equipe interdisciplinar, que pode variar de acordo com o diagnóstico dado pelo médico. A equoterapia oferece um amplo campo de atuação, como: fisioterapeuta, fonoaudiólogo, instrutor de equitação, médico pedagogo, psicólogo, professor de educação física e terapeuta ocupacional. Qualquer um destes profissionais, poderá atuar na equoterapia, porém deve possuir curso específico para tal.
Na execução de uma sessão de equoterapia necessita-se de uma equipe mínima, composta por um fisioterapeuta, um terapeuta ocupacional, um instrutor de equitação, um psicólogo e um cavalo.
Indicações e contra-indicações
Indicado para: paralisia cerebral, acidentes vasculares cerebrais, traumas crâneo-encefálicos, atrasos maturativos, formas psiquiátricas de psicoses infantis, autismo, Síndrome de Down , dependentes químicos, estresse e depressões, hiperatividade dificuldade no aprendizado, timidez, falta de coordenação motora, correções de postura, alguns problemas ortopédicos, distúrbios visuais e/ou auditivos.
Contraindicado para: afecções gravaes da coluna vertebral, Luxações de quadril, Síndrome de Down com excesso de afrouxamento nas primeiras vértebras cervicais, Pouca sensibilidade na região das coxas.
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