Dieta

Dieta do jejum virou moda a partir de livro. Saiba como funciona

Por Redação Doutíssima 24/06/2014

No mundo das dietas rápidas, não importa o método, mas sim os resultados. Uma dessas dietas que está conquistando mais adeptas é a dieta do jejum. Apesar do nome, a dieta do jejum não prega ou recomenda ficar sem comer.

Como é a dieta do jejum

A dieta do jejum consiste na restrição de calorias em apenas dois dias da semana, podendo comer tudo o que desejar nos outros dias, com moderação, é claro. Jennifer Aniston e Miranda Kerr são duas das mais famosas adeptas da dieta do jejum.

dieta do jejum

Ao contrário do que parece, a dieta do jejum não recomenda ficar sem comer. Foto: Shutterstock

Dieta do jejum apresentada em livro

A dieta do jejum se tornou popular por meio do best seller The Fast Diet, do médico e jornalista Michael Mosley, que relatou a sua experiência de perda de peso através do jejum intermitente. Ou seja, a redução radical das calorias diárias, que se repete periodicamente. Mosley perdeu 9 quilos em três meses com o método, e garante que sua eficiência se dá devido a alguns fatores.

Quando o corpo é exposto a pequenas doses de estresse, o organismo aciona genes de reparação, melhorando o seu desempenho. Além disso, o médico garante que melhorias na pressão arterial e seus níveis de colesterol, mas também na sua sensibilidade à insulina, responsável pelo acúmulo de gordura.

Alimentação na dieta do jejum

Na dieta do jejum, durante cinco dias da semana, a alimentação é normal. Pode-se comer o que quiser, mas deve-se controlar a quantidade. Nos outros dois dias, a quantidade de calorias ingeridas cai para 1/4 do que as consumidas livremente nos demais.

Para as mulheres, a recomendação é de apenas 500 calorias e, para os homens, 600. Os dias de jejuns não precisam ser consecutivos, mas é melhor optar por dias que não exigirão muito desgaste físico.

A regra para os dias de jejum intermitente é comer alimentos que são ricos em proteínas e fibras, uma vez que trazem maior sensação de saciedade. Carboidratos devem ser evitados, principalmente se não forem integrais. O autor sugere comer morangos, cenouras e outros alimentos com baixa carga glicêmica, que são menos propensos do que outros a afetar o açúcar no sangue e níveis de insulina.

A dieta do jejum pode ser feita por toda a vida. Porém, depois de alcançar a meta de peso desejada, o jejum pode ser reduzido para apenas 1 vez por semana.

Efeitos colaterais da dieta do jejum

Nos dias de jejum, é possível sentir dor de cabeça ou tonturas. Isto é normal quando as toxinas estão sendo removidas do corpo. Além disso, ter uma baixa ingestão de calorias pode causar a sensação de fadiga. No entanto, algumas pessoas experimentam a dieta do jejum sem problemas durante seus dias de “abstinência”.

Há boas evidências de que pessoas que se exercitam em jejum queimem mais gordura. No entanto, se você for praticar alguma atividade física e sentir-se desconfortável, é melhor parar.

Dicas para a eficácia da dieta do jejum

Michel Mosley dá algumas dicas para garantir a eficácia da dieta do jejum durante os 7 dias da semana. Confira:

1. Não coma rápido, permita o seu corpo se sentir satisfeito;

2. Tenha alimentos saudáveis sempre ​​à mão e prontos para comer;

3. Organize seu prato em partes;

4. Tire as tentações de dentro da geladeira.

 

Gostou do artigo? Qual é a sua opinião sobre ele? Venha compartilhar suas experiências e tirar suas dúvidas no Fórum de Discussão DoutíssimaClique aqui para se cadastrar!

 

Saiba mais:

Alimentação saudável: saiba quais são as gorduras do bem e onde encontrá-las

Por uma vida mais tranquila: conheça os alimentos funcionais que ajudam a combater a ansiedade

Conheça os alimentos que tiram o sono e invista numa dieta muito mais motivadora

Comer para dormir melhor: Conheça os melhores alimentos contra insônia

Comer bananas diminui as cãibras? Saiba se o conhecimento popular tem razão

Problemas no sangue? 7 comidas que devemos evitar quando há problema de sangue fino

Fuja das comidas que sugam as suas energias