Alimentação infantil

Papinha industrializada: seus prós e contras na alimentação do bebê

Por Redação Doutíssima 25/06/2014

Alimento oficial dos bebês, a papinha industrializada vem, ao longo dos anos, evoluindo com relação ao preparo, mas sempre fez parte do cardápio das crianças de um modo geral, principalmente em razão da sua praticidade.

Saiba mais sobre a papinha industrializada

Para que você saiba mais sobre o assunto e esclareça dúvidas, é fundamental conhecer os prós e contras da papinha industrializada. Aspectos sobre preparo e conservação estão entre as principais dúvidas acerca do produto.

papinha industrializada

Transição para a papinha pode ser progressiva, iniciando aos 6 meses de idade. Foto: Shutterstock

Papinha industrializada: tire suas dúvidas

A primeira das dúvidas é sobre a melhor maneira de aquecê-la: se em banho-maria ou no forno de micro-ondas. A resposta a este primeiro questionamento é simples: a papinha industrializada pode ser aquecida das duas formas, conforme for mais prático aos pais.

Outro questionamento como é: caso a criança não consuma toda a papinha industrializada, ela pode ser guardada para que seja ingerida posteriormente? A recomendação é, ao abrir a embalagem e armazenar no refrigerador, consumir a papinha industrializada no prazo máximo de 24 horas.

Agora, quanto à papinha ser ou não saudável, é preciso ter atenção ao seu rótulo. Como nem todos os fabricantes fornecem a quantidade de vitaminas presentes nas embalagens é bom observar se a papinha industrializada não possui corantes, conservantes, acréscimo de açúcar e gordura trans. Prefira os produtos que contenham a menor quantidade de sódio possível.

Importante salientar ainda que, na papinha industrializada, as vitaminas e minerais são conservados, mesmo com o processamento industrial. Isso ocorre devido à esterilização em alta temperatura e ao fechamento a vácuo. No entanto, nada substitui uma refeição preparada em casa.

Vantagens e desvantagens da papinha industrializada

As vantagens da papinha industrializada estão relacionadas, à primeira vista, com praticidade e rapidez, ainda mais em dias como os atuais, onde há uma verdadeira corrida contra o tempo. Mesmo assim, somente devemos recorrer à papinha industrializada quando não houver tempo para preparar a refeição com ingredientes naturais.

Ela é indicada para situações como passeios ou viagens longas, já que a papinha caseira pode estragar no caminho por conservação inadequada. Fora isso, é recomendável preparar a refeição com alimentos frescos e texturas diferentes para instigar o desenvolvimento da mastigação.

Durabilidade da papinha industrializada

A papinha industrializada não estraga facilmente devido à pasteurização e em razão do controle dos ingredientes. Entretanto, depois de aberta, deve ser consumida em até 24 horas e armazenada em um refrigerador. Quando a comida é feita em casa, tem-se mais segurança em relação à qualidade dos alimentos oferecidos.

Por apresentar cor, sabor e consistência semelhante, a papinha industrializada acaba tornando a alimentação monótona, na maioria das vezes. Por isso, prefira servir pratos naturais ao seu pequeno a fim de estimulá-lo a comer com mais vontade.

Idade para o consumo da papinha industrializada

Na maioria das vezes, a papinha industrializada tem em seu rótulo sugestões de idade para consumo. Uma dica é controlar a textura do alimento, preparando a refeição em casa e mantendo pedaços maiores. Isso é bom, pois permite uma experiência melhor para o desenvolvimento da mastigação. A transição poderá ser progressiva, iniciando por volta dos 6 meses de idade.

Prefira usar a peneira nos dez primeiros dias e, aos poucos, deixe pedaços de alimentos para que a criança se acostume com a trituração. A proposta da progressão é fazer com que a criança faça a modulação da mastigação até por volta de 1 ano de idade.

 

 

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