Pais que impõe limites para crianças desde cedo, podem vir a ter menos problemas quando ela se tornar um adolescente, sugerem especialistas em educação.
Falta de limites para crianças
A cena da criança chorando e esperneando em um supermercado, pedindo aos pais que comprem um determinado produto está na cabeça de todos os casais, inclusive os que ainda não tem filhos.
Ninguém quer passar por este tipo de situação em público, por isso, a melhor forma de prevenir este tipo de acontecimento é com a construção de regras.
Não se exalte ao estabelecer limites para crianças
Colocar limites para crianças não é uma tarefa fácil. Por vezes, você acaba perdendo a paciência com seu filho. Porém, se descontrolar não vai adiantar de nada. Quem dita às regras deve ter equilíbrio emocional para fazê-lo, para que quem deve segui-las sinta confiança.
Imagine se, no ambiente de trabalho, seu chefe começasse a gritar, gesticular ou chorar quando fosse pedir algo a você. Então, mantenha um tom de voz médio e procure olhar nos olhos da criança para que ela entenda melhor a seriedade da ocasião.
Lembre-se que impor limites para crianças requer que você não extrapole esses limites. Não adianta você dizer para a criança não brigar com os colegas de escola e, quando você a levar junto ao futebol no fim de semana, discutir de forma ferrenha com seus adversários. Você é o grande espelho para seu filho. Procure não fazer nada daquilo que você prega que seu filho não pode fazer.
Seja coerente e atue em conjunto
Pai e mãe devem ter uma postura parecida ao impor limites para crianças. Não adianta de nada um repreender uma determinada atitude do filho se o outro encara aquilo com naturalidade ou acha que está certo.
Com isso, a criança fica confusa quanto ao verdadeiro limite e acaba por infringir algumas regras. Tente conversar com avós, tios, padrinhos e todas as pessoas que convivem com a criança para agirem de forma semelhante.
Os limites para crianças não podem variar de acordo com o seu senso de humor ou seu dia de trabalho. Siga uma linha de conduta: a mesma coisa que não pode hoje, a criança não irá poder amanhã. Muitas vezes, em dias que estão mais alegres os pais se tornam mais permissivos, o que deixa a criança sem saber exatamente o que pode e o que não pode.
Reprima a conduta e não a criança
Após uma criança fazer algo de errado, é normal vermos pais dizendo frases do tipo “menina má!”. É importante salientar que você não está reprimindo a criança e sim uma determinada atitude que ela tenha tomado.
Levar a repreensão para a criança pode fazer com que ela se sinta perseguida e volte a cometer o ato. É preferível dizer que é errado agir daquela forma.
Tente explicar para a criança o porquê da repreensão, mas não abuse nos sermões. Explicações longas fazem com que as crianças fiquem dispersas e não prestem a atenção. Mostre para ela as consequências dos atos. Dizer “Não morda o coleguinha, você pode machucá-lo e ele vai chorar” é um bom exemplo.
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