Muitas mães se preocupam com o bebê com prisão de ventre, já que os cuidados com o filho, especialmente se for o primogênito – ou seja, a primeira vez em que os pais lidam com essa situação -, sempre geram medos e expectativas.
Mas isso é normal. Entretanto, a prisão de ventre, por mais que seja mais preocupante, é algo comum e que pode ser contornado com as devidas providências.
Se você tem um bebê com prisão de ventre em casa, primeiro, entenda que isso acontece por causa da imaturidade do aparelho gastrointestinal da criança. O pediatra Ricardo de Castro afirma que, por conta dessa imaturidade, o bebê sente muitas cólicas, que são resultantes do excesso de gases no organismo.
A mudança brusca nos hábitos alimentares, como a troca de leite, diz ele, também podem ocasionar a dificuldade da criança em evacuar com facilidade. E bebê com prisão de ventre, segundo o médico, é tão comum que acontece com quase todos os bebês, por volta de 80%.
Sinais do bebê com prisão de ventre
Ricardo de Castro explica que o bebê, na maioria das vezes, tem mais um intestino preguiçoso do que realmente uma constipação. No caso de bebês saudáveis, diz o pediatra, acontece de ficarem alguns dias sem evacuar, mas quando fazem, são fezes volumosas e pastosas.
A luz amarela deve acender exatamente aí, portanto, se ocorrer isso, a preocupação é necessária. “Se o bebê fica vários dias sem evacuar, mas quando faz, são fezes pastosas, tudo bem. Se forem muito duras ou sibalas( bolinhas) e muitas vezes com sangue, esses são sinais de alerta”, diz Castro.
Os hábitos alimentares da mãe, no período da amamentação, também podem influenciar. Quando o pequeno mama no peito, dependendo dos alimentos ingeridos pela mulher, também podem causar bebê com prisão de ventre. Mas, afirma o pediatra, isso não é uma regra.
No entanto, muitas vezes, uma alimentação da mãe mais saudável, à base de frutas, legumes e muito líquido pode ajudar a evitar a constipação na criança. E assim, menos preocupação por parte dos pais.
Alimentação do bebê com prisão de ventre
É importante que as mamães saibam identificar alimentos que podem evitar a constipação no bebê. Existem, de acordo com Castro, fórmulas lácteas que são balanceadas do ponto de vista calórico e no conteúdo de carboidratos, proteínas e gorduras.
“Em muitas fórmulas, são adicionadas fibras alimentares com intuito de evitar situações de bebê com prisão de ventre”, comenta o pediatra.
Se mesmo diante dessas opções, forem observadas alterações nas fezes como dito acima, com consistência endurecida e sibalas, sangramentos, você deve procurar imediatamente orientação médica. Esse pode ser o momento de introduzir medicamentos, mas somente o profissional poderá dizer exatamente o que fazer nessa situação.
Por isso, as mamães precisam estar atentas aos sinais dados pelo organismo do bebê, já que eles podem dizer se é necessário existir uma preocupação excessiva ou não. “As medicações funcionam muito bem, mas na maioria dos casos, não precisamos usar”, completa Castro.
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