Relacionamento

Solteirice pode ser medo de envolvimento afetivo

Por Redação Doutíssima 30/04/2015

Envolvimento afetivo pode ser , para muitos, um objetivo esperado. Pode ser que nem todos admitam, mas a maioria das pessoas passa, sim, a vida em busca da tão sonhada alma gêmea, metade da laranja ou, apenas, seu grande amor.

 

Todos querem amar e ser amados, ter reconhecido no olhar do outro, o amor que se procurava. Mas, também acontece de aparecer o medo do envolvimento com o outro.

Existem motivações físicas, corporais, e psicológicas, afetivas, bastante significativas, como explica a consultora Marina Gold. Mas além disso, ela diz, há, ainda fatores que estão subjacentes. “Que são a base desses que apontei no início: as questões cármicas, esotéricas, de harmonia ou de desacerto de alma”, diz ela.

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O medo de se envolver pode gerar sofrimento e criar barreiras para as pessoas. Foto:iStock, Getty Images

Negando o envolvimento

O mais intrigante pode ser quando a pessoa, mesmo sendo correspondida, cria barreiras e não quer assumir o envolvimento. A relação a dois, afirma Marina, tem sempre como suporte um sentimento. “Esse sentimento pode se transformar, modificar-se, mudar da água para o vinho, num piscar de olhos”, comenta.

Há ocasiões, continua Marina, em que o casal se une até que “toda a missão existente” entre eles esteja cumprida. Na medida em que os acertos avançam, afirma a consultora esotérica, os resgates necessários vão sendo feitos, os bloqueios acabam se intensificando. “Há muitos sinais e dependem de cada caso específico”, completa.

A maioria das pessoas pode imaginar que o receio do envolvimento em uma relação é algo mais frequente nos homens. Mas Marina afirma que o mesmo medo acomete eles e elas. O que ocorre, afirma, é um filtro diferente para cada gênero.

“Os homens, ligados a um determinado treino cultural, mostram-se bem menos românticos, mais racionais, não assumem suas fragilidades, negam e fogem das implicações existenciais vindas da paixão”, comenta Marina.

Já as mulheres, continua a consultora, em relação ao envolvimento amoroso, são mais meigas, deixam transparecer mais intensamente suas ansiedades e solidão. “Elas embarcam com mais facilidade em jornadas de ensimesmamento e depressão”, pondera Marina.

Como assumir o envolvimento

Esse medo de assumir e se envolver pode ser tratado, de acordo com Marina. Ela concorda que a terapia é um caminho, mas também sugere auxílio no que ela chama de outra dimensão, prestando ajuda e fortalecimento não na esfera psicológica, mas na transcendental.

“Algumas vezes o que faço é identificado com terapia, trata-se de um equívoco, minha abordagem e desdobramento dinâmico estão operando de outra forma, em outro local”, ensina a consultora.

O que se pode chamar de tratamento para essa questão de medo de viver plenamente um relacionamento se faz urgente porque gera sofrimento. Algumas vezes, diz Marina, a pessoa acredita que não sofre porque esse sentimento pode estar bem domesticado e disfarçado.

O que fazer? Marina responde: a pessoa deve buscar amadurecer e desenvolver maior percepção e conhecimento de si. “Eu, por exemplo, auxilio no aprofundamento do contato com a espiritualidade, fundamental na boa condução, entre outras, das coisas amorosas”, afirma a consultora.

E a participação do outro nesse contexto é muito importante, já que, segundo Marina, o companheiro é corresponsável. Trata-se de algo que funciona na medida em que se encontra um equilíbrio. “Sem vontade e empenho de todos os envolvidos, torna-se impossível harmonizar qualquer história de amor”, conclui Marina.

 

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