Não há fórmula mágica a ser seguida para uma boa alimentação na gravidez. Durante a gestação, os princípios básicos de um cardápio saudável permanecem os mesmos: abundância de frutas, legumes, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis. Entretanto, alguns nutrientes merecem atenção especial durante a alimentação na gravidez.
Se você está acostumada a comer muitos alimentos processados e gordurosos, saiba que durante a alimentação na gravidez esse é um hábito a ser mudado. É importante comer bem para garantir a obtenção de todos os nutrientes que a mamãe e seu bebê em desenvolvimento precisam.
A regra para a alimentação na gravidez é manter as refeições bem equilibradas. Elas devem incluir uma variedade de alimentos dos quatro principais grupos alimentares. Confira:
Frutas e legumes
Você pode consumir esses alimentos frescos, secos ou em forma de suco. São necessárias ao menos cinco porções por dia.
Alimentos ricos em amido
Nesse grupo estão pão, massas, arroz e batatas. Tente escolher opções integrais.
Alimentos ricos em proteínas
Estes incluem carne magra e frango, peixe, ovos e leguminosas (como feijão e lentilhas). Tente comer pelo menos duas porções de peixe por semana.
Alimentos lácteos
Aqui estão leite, queijo e iogurte, alimentos que contêm cálcio.
Alimentação na gravidez: preciso comer mais?
Seu corpo se torna mais eficiente quando você está grávida, e faz uma utilização ainda melhor da energia que você recebe dos alimentos. O apetite é o seu melhor guia do quanto você precisa comer.
Aliás, o apetite oscila bastante durante a gravidez. Nas primeiras semanas ele pode diminuir, especialmente se você tiver náuseas – nesse caso, é válido fazer refeições pequenas e frequentes. Na metade da gestação, é provável que ele seja o mesmo de antes, ou aumente ligeiramente. No final, o apetite provavelmente aumentará.
O que evitar durante a alimentação na gravidez
Existem alguns alimentos que a mulher deve ficar longe durante a gestação porque podem ser perigosos. É o caso de alguns queijos, como brie, camembert e roquefort, que muitas vezes contem listeria, uma bactéria prejudicial ao bebê.
Além disso, a carne crua ou mal cozida e os ovos são uma possível fonte de bactérias prejudiciais ao feto – o mesmo vale para o sushi. Por isso, é importante cozinhar bem estes alimentos antes de ingeri-los.
Você também deve parar ou reduzir o consumo de álcool durante a gravidez, assim como não consumir mais que 200 mg de cafeína por dia. Isso é cerca de duas canecas de café instantâneo, ou quatro xícaras de chá.
Foco nos nutrientes
O folato é uma vitamina B que ajuda a prevenir defeitos do tubo neural e anomalias graves do cérebro e da medula espinhal. A forma sintética do folato, encontrada em alimentos fortificados, é conhecida como ácido fólico. A suplementação com ácido fólico é capaz de diminuir o risco de parto prematuro.
Além disso, a mãe e o bebê precisam de cálcio para ter ossos e dentes fortes. O cálcio também ajuda nos sistemas circulatório, muscular e nervoso.
Durante a gravidez, o volume de sangue se expande para acomodar mudanças em seu corpo e ajudar seu bebê a ter todo o suprimento necessário – dobrando a sua necessidade de ferro. É bom dar uma especial atenção a esse nutriente.
Caso a gestante não tenha ferro suficiente, ficará cansada com mais frequência e estará mais suscetível a infecções. O risco de parto prematuro e baixo peso do bebê ao nascer também são mais significativos nesses casos.
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