No próximo sábado, dia 15 de agosto, começa mais uma vez a campanha de vacinação contra a poliomielite promovida pelo Ministério da Saúde. A imunização contra a doença conhecida como paralisia infantil é feita através de gotinhas.
Crianças entre 6 meses e 5 anos são o alvo dessa campanha de vacinação. A estratégia de conscientização e imunização adotada pelo governo permitiu que o país ficasse livre da pólio desde 1990, um caso de sucesso reconhecido mundialmente.
Além da imunização contra a poliomielite, o Ministério da Saúde também utiliza essa campanha para verificar se as crianças estão com todas as vacinas em dia. A partir da identificação do atraso no calendário de vacinação, agentes de saúde poderão agendar a administração de doses preventivas contra outras doenças.
O órgão federal estima vacinar 12,7 milhões de crianças durante o período da campanha, que vai até o final do mês de agosto. Mesmo os pequenos que fazem parte do grupo alvo e que estejam com tosse, gripe, rinite, coriza ou diarreia devem ser imunizados. Em casos mais graves, como infecções e febre alta, um médico deve ser consultado para recomendar ou não a vacina.
Campanha de vacinação contra a paralisia infantil
A poliomelite é uma doença sem cura que não leva ao óbito na maioria dos casos, mas causa paralisia no organismo. Altamente contagiosa, a infecção do vírus se dá por via oral através do contato com fezes ou fluidos corporais infectados.
O Ministério da Saúde garante que a gotinha contra a poliomielite é extremamente segura e que imuniza contra os três tipos do vírus. Pais e cuidadores de crianças entre 6 meses e 5 anos devem comparecer a posto de saúde entre os próximos dias 15 e 31 com documento e carteira de vacinação dos pequenos.
Entenda mais sobre a pólio
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a poliomielite é uma doença que normalmente acomete crianças abaixo de 5 anos. É possível que um adulto seja infectado, mas os casos são menos comuns.
Em 1988, 125 países sofriam com a epidemia da doença. Hoje, apenas Afeganistão, Nigéria e Paquistão ainda não têm controle sobre o vírus, representando uma diminuição de 99% dos casos.
Apenas uma a cada 200 infecções de pólio levam à paralisia irreversível. Desses, entre 5 a 10% dos casos vão a óbito quando os músculos respiratórios ficam comprometidos.
Apesar do Brasil estar livre da doença, a higiene é um dos fatores chave para a prevenção de vários problemas de saúde. Falta de saneamento básico e a contaminação de objetos, ambientes, pessoas e animais aumentam muito as chances de doenças.
É importante ensinar as crianças a lavar bem as mãos antes de mexer com alimentos, de comer e depois de ir ao banheiro. Também deve-se tomar cuidado com a qualidade da água que é consumida e se é limpa.
Utensílios de cozinha e de uso pessoal também merecem atenção quanto à higienização. A prevenção é a melhor estratégia para manter a saúde em dia.
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