Em 22 de setembro é celebrado o Dia Nacional do Atleta Paraolímpico. E não é para menos, já que esse esportistas são exemplos de superação e força de vontade. Vale a pena estar de olho nos Jogos Paraolímpicos Rio 2016 e acompanhar os competidores brasileiros, que possuem histórias incríveis por atrás de suas trajetórias esportivas.
Esporte muda vidas
O esporte para pessoas com deficiência já existe há mais de 100 anos. Os primeiros clubes desportivos para portadores de deficiência auditiva datam de 1888, em Berlim, na Alemanha.
Em 1944, a pedido do governo britânico, Ludwig Guttmann abriu um centro de lesões da coluna vertebral no Mandeville Hospital Stoke e, com o tempo, o esporte de reabilitação evoluiu para esporte recreativo e, então, para o competitivo.
A maioria das pessoas com deficiência física não participa de esportes regularmente porque eles podem aumentar as chances de problemas de saúde secundários, mas com a devida instrução esse risco é capaz de ser diminuído.
Segundo um estudo publicado no Scandinavian Journal of Medicine & Science in Sports, escolher o esporte adequado também aumenta a extensão da participação esportiva de pessoas com deficiência.
Aquelas que optam por participar de esportes adaptados possuem mais qualidade de vida e maiores índices de satisfação se comparadas com indivíduos com deficiência que não estão envolvidos nessa rotina. Essa é a conclusão de um estudo publicado no Disability and Health Journal. E alguns atletas brasileiros são provas disso.
Brasileiros exemplos de superação
Os atletas paraolímpicos brasileiros são uma grande promessa para as Paraolimpíadas Rio 2016. Isso porque eles fizeram bonito no Parapanamericano de Toronto, no Canadá, no qual o Brasil foi líder no quadro de medalhas. Conheça alguns atletas que irão participar da competição e suas histórias de superação:
1. Cátia Oliveira, 24 anos
A atleta foi ouro e bronze no Parapan de tênis de mesa. Ela era atleta de futebol e chegou a ser convocada para a Seleção Brasileira antes de sofrer um acidente de carro que a deixou paraplégica. Há três anos teve contato com o tênis de mesa para cadeirantes, esporte no qual virou promessa de medalha para as próximas paraolimpíadas.
2. Pedro Paulo Neves, 37 anos
Medalhista de ouro em Toronto no salto em distância, com marca de 5m11cm, o atleta Pedro Paulo estreou com o pé direito em competições internacionais. Sua deficiência foi provocada por falta de oxigênio ao nascer, o que ocasionou a paralisação do lado direito. Hoje ele é o recordista brasileiro e das Américas em sua modalidade.
3. Terezinha Guilhermina, 37 anos
Um dos principais nomes do atletismo mundial com seis medalhas paraolímpicas (três ouros, uma prata e dois bronzes), a mineira possui uma deficiência congênita, a retinose pigmentar. Ela largou os estudos em administração para se dedicar ao esporte.
4. Daniel Dias, 27 anos
Daniel é um grande nome da natação. Ele nasceu com uma má formação congênita dos membros superiores e perna direita, mas isso não o afastou do mundo do esporte aos 16 anos. O atleta recebeu grande influência da performance do atleta Clodoaldo Silva nas Paraolimpíadas de 2004, em Atenas. É o maior medalhista do País, com 15 medalhas.
Gostou do artigo? Qual é a sua opinião sobre ele? Venha compartilhar suas experiências e tirar suas dúvidas no Fórum de Discussão Doutíssima! Clique aqui para se cadastrar!
É fã do Doutíssima? Acompanhe o nosso conteúdo pelo Instagram!