A água mineral, popularmente vendida em garrafas, copos e bombonas plásticas é o líquido cristalino vindo de uma fonte com propriedades e elementos minerais. A composição de cada uma varia em níveis e tipos de substâncias, um fator que acaba afetando o sabor.
Apesar de conter minerais, a água comercializada é sempre potável, ou seja, apropriada para o consumo humano. Os rótulos das marcas que vendem o produto apresentam a composição completa do líquido.
Água mineral ou água comum?
Um estudo da Montana State University, nos Estados Unidos, avaliou os efeitos do consumo exclusivo de água mineral. A pesquisa dividiu os participantes em dois grupos e avaliou diferentes características no sangue e na urina de ambos.
O grupo que consumiu apenas água mineral por quatro semanas teve aumento significativo do pH na urina e no sangue. Outro resultado foi a diminuição na quantidade de xixi expelido pelo organismo com a mesma ingestão de água, indicando hidratação mais eficiente. Mas assim que o consumo do líquido volta ao normal, os índices também retornam ao estado inicial.
Sulfatos e sais são os ingredientes mais comuns na água mineral. A quantidade de sódio encontrada no produto de algumas marcas já foi até pauta na mídia nacional. Mas a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) delimita um limite para cada substância e as opções do mercado estão dentro das diretrizes estipuladas pelo órgão.
Apesar da água mineral oferecer nutrientes minerais para o corpo, a questão da segurança não a diferencia muito da água que vem da torneira. É importante saber que ambas podem estar contaminadas com produtos químicos, principalmente os que vêm de agrotóxicos.
A água mineral da fonte é formada no subsolo e substâncias químicas usadas na indústria e na agricultura podem contaminar o solo e atingir os mananciais. Nem sempre a contaminação é identificada, podendo chegar ao consumidor final.
Importância de beber água
Segundo o Guia Alimentar Para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, a água é fundamental para a manutenção do bem-estar do indivíduo. A quantidade indicada varia de pessoa para pessoa, conforme idade, peso, nível de atividade física e as condições meteorológicas do local onde vive.
Enquanto para alguns o consumo de dois litros diários é o suficiente, outras pessoas podem ter a necessidade de duas vezes essa quantidade ou até mais. O documento sugere que prestar atenção aos sinais de sede emitidos pelo corpo e sanar essa vontade é uma forma de garantir o a quantidade ideal.
O Guia ainda lembra que muitos dos alimentos consumidos diariamente fornecem alguma quantidade do líquido para o organismo. Outras bebidas, como sucos, chás e cafés também auxiliam na hidratação, mas não devem conter adição de açúcar para não prejudicar a saúde.
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