Você pode se sentir nervosa em usar absorventes internos pela primeira vez. Isso é bastante normal, especialmente se tiver quaisquer dúvidas sobre eles. A boa notícia é que quando usados corretamente não há qualquer risco, embora seja importante cuidar na escolha do tamanho e do tipo de produto.
Como escolher absorventes internos
Absorventes internos são produtos utilizados para absorver o fluxo menstrual. Eles são feitos de algodão macio em uma forma do tipo cilindro, de modo que podem ser facilmente inseridos na abertura da vagina. Desse modo eles retêm o fluxo menstrual.
Há muitos tipos diferentes disponíveis no mercado. Todos são feitos de algodão, rayon ou uma combinação desses dois materiais, e podem ter um aplicador de papelão, plástico extensível ou então a possibilidade de inseri-lo diretamente com as mãos.
Ao escolher é preciso verificar a quantidade de líquido que conseguem absorver. Por isso, são nomeados e classificados conforme a capacidade de absorção. Acontece que esse método não é para todas, já que possui seus prós e contras.
A maioria das mulheres acha que é extremamente difícil participar em atividades esportivas e na piscina durante a sua menstruação. Pois esse tipo de absorvente dá essa liberdade a elas, permitindo esportes como a natação.
Além disso, a mulher é livre para vestir qualquer tipo de roupa durante a menstruação e também evita os odores do fluxo. Eles também são uma boa opção quando se trata do ponto de vista higiênico. Isso porque o sangue menstrual não entra em contato com a pele ao redor da área pubiana.
No entanto, há certas desvantagens. Inseri-lo na vagina pode ser um pouco inconveniente para muitas – e por isso algumas acabam desistindo. É preciso prática para fazer isso corretamente, até porque quando usado da maneira errada ele é capaz de afetar sua saúde.
Uso correto é fundamental
Para não ter qualquer comprometimento de saúde ao usar absorventes internos são necessários determinados cuidados. Por exemplo, lave as mãos antes de inserir o tampão e também se certifique que a corda está firmemente ligada ao absorvente – para isso dê um pequeno puxão.
Além disso, altere o absorvente várias vezes ao dia, pelo menos a cada 4 a 8 horas – jamais ultrapasse esse limite. Essa precaução pode ser fundamental para evitar uma condição conhecida como Síndrome do Choque Tóxico, onde bactérias liberam toxinas na corrente sanguínea.
Essas toxinas causam inflamação e são capazes de interferir nos processos que regulam a pressão sanguínea – fazendo-a cair a um nível perigosamente baixo. Como consequência é possível ocorrer insuficiência de múltiplos órgãos, geralmente o rim. As bactérias ainda podem atacar tecidos, inclusive a pele, músculos e órgãos – levando à morte.
De acordo com o Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, uma ou duas mulheres em cada 100 mil apresenta a doença anualmente. Cerca de 40% delas são adolescentes, cujos corpos não construíram anticorpos para as toxinas.
Além disso, pesquisadores da Universidad Nacional de La Plata, na Argentina indicam que certos produtos feitos de algodão, como alguns dos absorventes internos, podem conter uma substância cancerígena, chamada glifosato. Esse é um tipo de agrotóxico comum em plantações de algodão e que segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) pode ter uma ação cancerígena no corpo humano.
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