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Dry January: campanha propõe 31 dias sem bebidas alcoólicas

Por Redação Fortíssima 21/01/2016

Você abriria mão da cervejinha gelada na hora do almoço ou da taça de vinho à noite para ver como o seu corpo reage diante da falta de bebidas alcoólicas? Essa é justamente a proposta da campanha britânica Dry January – em tradução literal, Janeiro Seco.

Uma das personalidades que aderiu ao desafio foi Michael Mosley, médico e apresentador da BBC. Antes de começar, ele se submeteu a uma bateria de exames. Passados os 31 dias propostos pela campanha, outra rodada de testes será feita. O objetivo é analisar se algo realmente mudou no organismo. E aí, você topa? 

Álcool: mitos e verdades

O consumo de bebidas alcoólicas é cercado de mitos e verdades. Você sabe até que ponto é possível beber sem prejudicar o corpo? O vinho é menos perigoso do que uma bebida destilada? Há formas de diminuir os efeitos da ressaca? Essas são algumas das perguntas que o Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA) responde para você:

  1. Banho frio e café forte são antídotos para o consumo excessivo de álcool

De acordo com os especialistas da CISA, esse é um mito. Para se restabelecer da embriaguez, a única alternativa é esperar que o álcool seja eliminado naturalmente pelo fígado, através do processo de metabolização.

Uma dose de álcool, que equivale a uma lata de cerveja (330 ml), 30 mil de destilado ou uma taça de vinho (100 ml) demora de uma a três horas para ser metabolizada. O mais importante é se reidratar depois do consumo, bebendo bastante água.

  1. Misturar bebidas alcoólicas leva à embriaguez mais rápido

Outro mito. O nível de sobriedade ou intoxicação alcoólica do indivíduo é determinado pela taxa de álcool no sangue e não pelo tipo de bebida. Por isso, a quantidade de doses ingeridas é o fator determinante nesse caso.

  1. O álcool pode causar problemas, mesmo em quantidades pequenas

Segundo a CISA, essa informação é verdadeira, principalmente se a bebida for consumida por menores de idade, com Sistema Nervoso Central (SNC) ainda em desenvolvimento. Isso significa que as vias neuronais estão mais suscetíveis aos danos causados pelo álcool, que podem comprometer diferentes funções.

  1. Destilados são mais perigosos que cerveja e vinho

Mito. O tipo da bebida não é o fator mais relevante, mas sim a quantidade e a frequência com a qual ela é consumida. Afinal, se a pessoa ingerir grandes quantidades de uma bebida com baixo teor alcoólico, o efeito será o mesmo do que se ingerisse pequenas quantidades de uma bebida com maior concentração de álcool.

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Não existe uma quantia considerada segura para o consumo de álcool. Foto: Shutterstock

Cuidados com bebidas alcoólicas

Quando falamos em álcool, é importante ter alguns cuidados em mente para não prejudicar a saúde. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece que não há um nível seguro para o consumo de bebidas alcoólicas.

Isso porque, mesmo ingerindo moderadamente, há indivíduos com maior predisposição ao desenvolvimento de doenças hepáticas. A OMS destaca ainda que há risco de problemas quando se bebe mais de duas doses por dia.

Segundo informações da CISA, o consumo de álcool é associado a mais de 30% dos casos de traumas físicos em unidades de emergência. A organização também concluiu, através de uma pesquisa com 15 voluntários, que mesmo um único episódio de intoxicação alcoólica exerce efeitos sobre o sistema imunológico.

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