Você já ouvir falar em harmonização genital feminina? Pois é! O envelhecimento da pele é algo natural que acontece, principalmente, por conta da idade. Mas não é só a pele que mostra sinais mais evidentes do tempo, a região íntima feminina também é afetada e pode deixar muitas mulheres com uma baixa autoestima. Outros motivos podem levar à perda da elasticidade na área, como a gravidez.
Segundo um estudo publicado pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética, o Brasil ultrapassou os Estados Unidos e assumiu a liderança mundial em cirurgias de rejuvenescimento vaginal e isso mostra o grande interesse das mulheres em melhorar a aparência da região genital, tanto vagina (parte interna), ânus (parte externa) e virilha (parte externa).
Ficou curioso para saber como funciona a técnica? Batemos um papo com o Dr. Marcelo Olivan, cirurgião plástico, que conta quais são os métodos usados para o procedimento e tira dúvidas sobre os cuidados na pós-cirurgia.
Fortíssima: Quais são os métodos usados na harmonização genital?
Clareamento ou peeling genital: Para aumentar a autoestima e a confiança da mulher, existe o clareamento, que visa eliminar o escurecimento da região íntima, que ocorre ao longo dos anos, mesmo que a região não sofre exposição ao sol. Feito à laser ou com aplicação de ácidos, responsáveis por promover a renovação da pele, clarear a região genital, a parte interna da coxa e a virilha.
Radiofrequência íntima: O tratamento é feito com ondas eletromagnéticas de calor que estimulam a produção de colágeno na região genital. Além da restauração do colágeno, a técnica reduz a flacidez dos grandes e pequenos lábios e ainda ajuda na lubrificação vaginal.
Preenchimento: É feito com ácido hialurônico, ácido poli-L-lático ou gordura do corpo do paciente. Aqui a aplicação é feita para restaurar o volume perdido e a firmeza dos tecidos.
Ninfoplastia: Esse procedimento é feito para retirar o excesso de pele e mucosa dos pequenos lábios, região que varia de tamanho e aparência em cada mulher e podem incomodar e causar constrangimento para algumas.
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Porque as mulheres brasileiras procuram o procedimento?
As mulheres que procuram estes procedimentos têm algumas das queixas a seguir:
Grandes lábios vaginais: O volume dos grandes lábios vaginais pode diminuir com o tempo em razão de alterações hormonais ou perda de peso. Com menos volume, a pele local fica sem conteúdo e passa a incomodar algumas mulheres.
Pequenos lábios vaginais: Quando os Pequenos Lábios Vaginais são hipertrofiados (aumentados), o excesso de pele pode incomodar a mulher em vários momentos, seja com esta ou aquela roupa, seja ao urinar, ao se exercitar ou até mesmo no momento da relação sexual.
Canal vaginal: Algumas mulheres, especialmente as mamães que dão à luz por parto normal, sofrem certo grau de laceamento de uma ou outra estrutura do canal vaginal. Mesmo em pacientes com assistência obstétrica adequada, fatores como múltiplos partos e flacidez do assoalho pélvico podem causar frouxidão da parede vaginal e dos músculos do intróito vulvar.
Hipercromia genital: Existem mulheres que não se queixam com relação ao tamanho, flacidez ou firmeza dos seus pequenos ou grandes lábios vaginais, nem do seu canal vaginal; mas se sentem bastante incomodadas com a coloração mais escura da pele na região.
Todas as mulheres podem fazer ou há contraindicações?
Todas as mulheres que apresentarem alguma queixa relacionada acima – e estiverem bem de saúde – podem realizar os procedimentos relacionados. Lembrando que a labioplastia, a ninfoplastia, a perineorrafia, os cremes clareadores, os peelings, o laser e os preenchedores são tratamentos aprovados.
Quais cuidados se deve ter após a cirurgia?
Não bater, machucar nem provocar qualquer tipo de impacto na região. Limpeza diária e cremes específicos são indicados. As relações sexuais podem ser retomadas entre 30 e 45 dias após o procedimento. Os procedimentos cirúrgicos são definitivos. Clareamento com cremes, peelings, laser e preenchimento podem necessitar novas aplicações.
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