Cresce a cada dia o número de mulheres que decidem iniciar uma atividade física ou um esporte para manter-se em forma, mais muitas delas acabam desenvolvendo a Tríade da Mulher Atleta por falta de equilíbrio entre o treino e a dieta.
Treinar com inteligência, comer com sabedoria. Isto serve tanto para atletas de alto impacto quanto para quem quer apenas se manter em forma, pois é o equilíbrio neste aspecto que vai permitir o alcance de bons resultados. Se você pratica uma atividade física regular é importante saber um pouco mais sobre a chamada Tríade da Mulher Atleta, que se desenvolve por causa do desequilíbrio entre a atividade física e a dieta.
A Tríade da Mulher Atleta é uma síndrome caracterizada por três componentes: a baixa disponibilidade de energia, um ciclo menstrual irregular e a densidade óssea enfraquecida. A doença vem sendo diagnosticada com mais frequência a cada dia e começa a preocupar os médicos, que chamam a atenção para os riscos à saúde da mulher, pois além de afetar o desempenho dela nas atividades diárias ela também pode contribuir para o surgimento de outras doenças.
Como se desenvolve a Tríade da Mulher Atleta?
A maioria das mulheres jovens que desenvolvem a Tríade da Mulher Atleta pelo fato de não comerem o suficiente para manter as suas atividades diárias. Em média, mulheres jovens muito ativas devem consumir até 3.500 calorias por dia para manter o seu corpo e poder praticar seu esporte. O problema é que muitas vezes o objetivo de entrar em forma acaba levando estas garotas a se alimentarem mal em dietas malucas e aumentar a os níveis de atividades, o que pode ser muito perigoso.
Em um curto prazo, o déficit significativo na alimentação em relação à atividade física da mulher pode causar baixa energia corporal, disfunção menstrual e o aumento do risco de lesões. Em longo prazo, ele pode diminuir a densidade mineral óssea, afetar seu humor, causar disfunção de seus vasos sanguíneos (o que contribui diretamente para futuras doenças cardíacas) e pode afetar a capacidade de engravidar.
Apesar de se tratar de uma doença mais comum em atletas de alto impacto, a Tríade da Mulher Atleta vem sendo diagnosticada também em mulheres que têm como objetivo entrar em forma e que cometem exageros, com um desequilíbrio entre a dieta e as atividades. Alguns casos também são identificados em jovens que sofrem com doenças mais graves como a bulimia e a anorexia.
Tríade da Mulher Atleta: não perca o foco nem a saúde
O numero de diagnósticos da doença vem crescendo tanto que levou os especialistas do Hospital do Nationwide Children, nos Estados Unidos a examinar de forma mais detalhada em todas as mulheres com disfunção menstrual, para ver se há possibilidades de que elas estejam desenvolvendo a síndrome.
Por isso, se você é mulher e pratica exercícios regulares, ou mesmo se conhece uma mulher com uma rotina de exercícios e dietas, não deixe de conversar com ela sobre a Tríade da Mulher Atleta. Outra forma de contribuir também é observar os sintomas e comportamentos que podem indicar o desenvolvimento da doença em uma mulher, seja atleta ou não.
Tríade da mulher Atleta
Fique de olho na alimentação. Entre as atividades diárias é importante tirar um tempo regular para a alimentação. Observe se a mulher está atenta a isso, se ela está comendo o suficiente para o seu porte físico ou tipo de esporte/atividade física (em quantidade e qualidade). O respeito aos horários das refeições também é importante, bem como o consumo frequente de água.
Acompanhe os ciclos menstruais. Um dos sinais de alerta da Tríade da Mulher Atleta é um ciclo menstrual irregular. Faça um controle de ciclo em um calendário pessoal, ou mesmo usando aplicativos gratuitos em seu smartphone. No caso de meninas mais jovens é importante conversar sobre isso com os pais, com o médico ou mesmo com o preparador físico em caso de atletas.
Olhe além das lesões. Todos nós estamos propensos a ter lesões, risco que aumenta em caso de atletas. Mas se a incidência de lesões for mais alta, como as dores nas canelas, fraturas por estresse, ou mesmo desempenho físico em declínio você deve conversar com um médico para avaliar melhor suas condições.
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