Dica do Nutricionista

Refrigerante diet: fique por dentro de todas as suas limitações

Por Redação Doutíssima 23/08/2014

É muito comum que, para amenizar o peso de uma refeição, apelemos para o refrigerante diet ou light. No entanto, é preciso ter bem clara essa diferença para não cair em furada: os produtos classificados como diet possuem a mesma quantidade de calorias que a versão clássica, ou até mais.

Isso porque alguns componentes retirados, como o sódio ou proteína, não interferem diretamente na contagem. Em sua versão diet, o refrigerante não possui açúcar, mas em seu lugar são colocados aditivos para que o sabor continue agradável.

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Refrigerante diet é opção de quem busca bebidas sem açúcar, apesar de calórica. Foto: Shutterstock

Quando escolher o refrigerante diet

Por isso, antes de escolher como você vai compensar aquele prato super calórico, ao invés de pedir ou aceitar a opção de refrigerante diet, fique com o light: esse sim tem como objetivo a redução calórica. Já a bebida diet é alternativa para quem procura opções sem açúcar, ainda que com as mesmas calorias – geralmente é o caso dos diabéticos.

No entanto, clinicamente falando, as opiniões relacionadas ao consumo de refrigerante diet na sua dieta ou reeducação alimentar são divergentes. Ainda que a bebida diet possa ser considerada melhor que a versão original, do ponto de vista nutricional, não há nada a ser acrescentado. Além disso, os malefícios apresentados pelo refrigerante tradicional – a exceção do aumento do índice glicêmico – são os mesmos.

Ou seja, além de o refrigerante possui um nível nutricional pobre que representa que seu consumo servirá apenas para o aumento da ingestão de calorias vazias, que não oferecem benefício algum para o organismo, ele ainda é capaz de a destruir os nutrientes já presentes no corpo, absorvidos de outros alimentos.

Limitações do refrigerante diet

O adoçante contido no refrigerante diet, a exemplo do açúcar, é responsável pela queima e eliminação de vitaminas e minerais – importantes para o funcionamento do organismo. Isso significa que, mesmo na versão dietética, quando consumida em excesso, a bebida pode aumentar as taxas de triglicerídeos, elevando o risco de infarto, aneurismas, infartos cerebrais e outras doenças graves.

Além disso, o refrigerante é conhecido pela concentração de cafeína. E, nesse ponto, a versão diet não perde nada para a versão normal. A depender do sabor do refrigerante, maior é a quantidade de cafeína e, quanto mais cafeína o produto tiver, mais adrenalina será produzida pelo organismo.

E qual a consequência dessa quantidade de cafeína concentrada no refrigerante? Simples: essa concentração faz com que o cérebro passe a enviar um pedido por mais carboidratos e açúcar para que a glicemia seja mantida e a adrenalina, balanceada, dando início a um círculo vicioso.

Já o ácido fosfórico presente na bebida apresenta um grande risco à saúde, visto que é responsável pela redução na absorção do cálcio, o que compromete a saúde dos ossos.

Por isso, enquanto a ciência não comprova os benefíciosdo refrigerante diet, além da redução no nível de açúcar, o ideal para você que não é diabético, mas que busca opções mais saudáveis, escolha por substituir refrigerantes por água e sucos naturais.

Manter uma dieta equilibrada traz muitos benefícios ao organismo, se estiver em conjunto com a prática regular e saudável de esportes. Isso serve para os diabéticos também, só não vale exagerar no açúcar.

 

 

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