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Veja quais são os medicamentos para diabetes mais utilizados

Por Redação Doutíssima 23/11/2014

Dois são os tipos de diabetes: 1 e 2. O primeiro é descrito como o diabetes que se manifesta ainda nos primeiros anos de vida, quando o pâncreas pouco ou nada produz de insulina. O diabetes de tipo 2 é desencadeado tardiamente, impulsionado por fatores externos como sedentarismo e excesso de peso. Por isso mesmo, há diferentes medicamentos para diabetes dependendo dos casos.

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Medicação ajuda a combater os sintomas e no tratamento da doença. Foto: iStock, Getty Images

Tipo influencia nos medicamentos para diabetes

No país, mais de 12 milhões de pessoas convivem com a doença, seja do tipo 1 ou 2, conforme a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Para os pacientes em que a disfunção aparece cedo, as soluções em medicamentos para diabetes se resumem a injeções de insulina, já que o metabolismo não dá conta de gerar a substância.

No caso de diabetes 2, a prática de exercícios físicos e o controle da dieta também são grandes aliados. São alternativas em medicamentos para diabetes disponíveis hoje no m ercado são variadas.

Medicamentos para diabetes mais comuns

– Os secretagogos de insulina, que compreendem: Sulfonilureias – Clorpropramida, Glibenclamida, Glicazida, Glipizida e Glimepirida; Metiglinidas – Repaglinida e Nateglinida; Inibidores de DPP-IV – Vidagliptina, Sitagliptina, Saxagliptina e Linagliptina; Incretinomiméticos – Exenatida e Liraglutida

– Os sensibilizadores de insulina, que abarcam: Biguanidas – Metformina; e Tiazolidinedionas – Pioglitazona.

– Os moduladores da absorção de nutrientes no trato gastrointestinal: inibidores da alfa-glicosidase – Acarbose; e secretagogos de insulina.

– Os medicamentos que promovem a ampliação da excreção de insulina pelas células beta do pâncreas, como as Sulfonureias (clorpropamida; glimepirida, glibenclamida e glipizida).

– As Metiglinidas como a repaglinida e a nateglinida, que ajudam o pâncreas a produzir mais insulina depois das refeições, reduzindo a glicemia na corrente sanguínea.

– Os inibidores de DPP-4, que otimizam a ação das incretinas, substâncias que atuam no controle dos níveis glicêmicos.

– Os Incretinomiméticos: nova classe de medicamentos para diabetes (exenatida e liragluita), interligam-se ao GLP-1, um dos receptores do pâncreas. Como resultado, estimulam a secreção de insulina, além de dificultar a secreção do glucagon (hormônio que eleva a glicemia) e retardar o esvaziamento gástrico, o que mantém a sensação de saciedade por mais tempo.

– Os Sensibilizadores de insulina: minimizam a resistências das células à insulina, incrementando o metabolismo da glicose.

– As Biguanidas: as metforminas, como também são conhecidos estes medicamentos para diabetes, não estimulam a secreção de insulina, logo não causam hipoglicemia e facilitam a ação da insulina no organismo. Ademais, também colaboram com a redução dos níveis de colesterol e triglicérides.

– Tiazolidinedionas: Chamadas também de pioglitazona, têm por função reduzir a resistência à insulina, contribuindo ao transporte da glicose para dentro das células.

– Moduladores da absorção de nutrientes no trato gastrointestinal: estes remédios retardam a absorção de carboidratos, abrandando as taxas de glicose.
– Inibidores de alfa-glicosidase: bloqueiam as enzimas que digerem os amidos oriundos dos alimentos. Desse modo, diminui a velocidade de entrada da glicose dos alimentos no organismo, sobretudo após as refeições.

– Combinação de metformina com glibenclamida: por vezes mescladas em uma única pílula, devem ser ingeridas de uma a duas vezes ao dia, nas refeições. Agem na redução rápida dos índices de glicose no sangue.

 

 

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