A falta de informações sobre a AIDS ainda é uma realidade entre a população, o que gera grande preconceito sobre a doença. Quem mais enfrenta desafios no dia a dia em decorrência disso é o soropositivo. Algumas práticas podem auxiliar o portador de HIV a combater o estigma da doença que, apesar de ser conhecida pelo público, ainda é permeada por muitos equívocos.
6 dicas de qualidade de vida para um soropositivo
1. Vida longa
A vida do soropositivo pode ser tão longa quanto de qualquer outra pessoas. Com os novos medicamentos que vêm surgindo diariamente, é ainda mais fácil aumentar a expectativa de vida do soropositivo.
Dependendo da idade com a qual se descobre portador do HIV, e inicia-se o tratamento, é possível chegar à idade de pessoas não infectadas e que levam uma vida saudável.
Com o avanço nas composições do coquetel e as novas posologias, homens têm aumentado em até 27 anos sua expectativa, enquanto as mulheres superam ainda mais, aumentando em 36 anos, isso de acordo com pesquisas realizadas entre 2001 e 2010 com soropositivos na África do Sul.
2. Não se deixe abalar pela ignorância
Muitas pessoas insistem no preconceito por falta de conhecimento sobre a realidade do soropositivo. Elas desconhecem as dificuldades para se tomar inúmeros remédios, as complicações do coquetel, os sintomas da febre, da diarreia, da falta de coordenação…
Tente compreender que elas precisam ser informadas e que você pode ajudá-las a enxergar que a AIDS é mais que uma doença, é também uma realidade que deve ser aceita e entendida.
3. Faça o tratamento adequadamente
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece aproximadamente 15 medicamentos antirretrovirais de forma gratuita na rede pública. Esse serviço permite realizar o tratamento completo da AIDS.
Se seguir corretamente as instruções de dosagem e administração dos medicamentos, comparecendo às consultas médicas, o soropositivo aumenta não apenas a expectativa, como também a qualidade de vida.
4. Siga os grupos de apoio para soropositivo
Existem diversos grupos de apoio aos portadores do HIV no País. Procure um centro de atendimento e se informe sobre as reuniões. Além de se manter informado sobre os avanços da medicina em relação à AIDS, você poderá compartilhar experiências com pessoas que conhecem a rotina do soropositivo.
Esse círculo pode fazê-lo conhecer métodos de como levar adiante a vida convivendo com a doença.
5. Realize atividades cotidianas
Exercícios físicos, práticas artísticas, eventos, confraternizações e outras atividades que você goste sempre trazem uma sensação de prazer.
Se sentir integrado é uma das dificuldades encontradas pelo infectado pelo HIV e somente o convívio social pode mudar este quadro. Envolva-se com projetos que lhe fazem bem e a qualidade de vida será muito maior.
6. Faça terapias complementares
As terapias complementares são aquelas que, além do tratamento com antirretrovirais, exercícios e alimentação balanceada, auxiliam no estabelecimento de uma melhor autoestima e a própria saúde física.
Essas terapias são disponibilizadas em unidades públicas de saúde e podem ser praticadas quando indicadas por profissionais e médicos. Entre elas, estão a acupuntura, o shiatsu, a reflexologia, a homeopatia e diversas outras atividades que auxiliam a reduzir o estresse e os efeitos colaterais dos coquetéis.
Além disso, elas melhoram a dor e ajudam no tratamento das infecções oportunistas. Mas, lembre-se: elas não substituem os medicamentos antirretrovirais.
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