Comum em muitos bebês, a hérnia umbilical é um estufamento no umbigo ou à sua volta. Essa “bola” é formada por gordura e também pode ser formada quando o músculo do abdômen tem algum espaço, abertura ou fissura e uma parte do intestino grosso ou delgado pode atravessar.
Em adultos, uma das causas da hérnia umbilical pode ser o excesso de peso. Já nos bebês, ela pode ser resultado de uma má formação. Geralmente a hérnia umbilical não é associada a doenças graves, mas em casos pontuais, ela pode estar associada a doenças raras como armazenamento de mucopolissacarídeos, Síndrome de Beckwith-Wiedemann e síndrome de Down.
Hérnia umbilical pode “prender” o intestino
Em caos muito raros, a hérnia umbilical pode fazer com que um pedaço dos intestinos do bebê fiquem presos na região da hérnia. Quando isso ocorre, o fluxo de sangue é cortado e exigindo uma intervenção cirúrgica imediata.
Os pais devem estar atentos a todo o momento e, se notarem inchaço, sensibilidade ou mudança de cor na área, com presença de dor e sintomas como vômito e mal estar, levar o bebê com urgência.
Menos comum, mas é um tipo de hérnia que pode ocorrer em bebês é a hérnia de diafragma. Esse problema pode fazer com que os órgãos do abdômen entrem na caixa toráxica e causem insuficiência respiratória grave na criança. Para este tipo de problema, o recém-nascido é operado ainda nas primeiras horas de vida.
Os casos mais comuns e não graves de hérnia umbilical tem incidência grande, estima-se que aproximadamente uma criança a cada 20 nascidas. Este problema é mais comum em meninas, que nos meninos, nos bebês nascidos prematuros e em crianças negras.Na maioria dos casos, não é prejudicial a saúde da criança. Em alguns bebês é possível ver a hérnia quando a criança chora ou faz força para evacuar.
No bebê, a hérnia umbilical se forma em função do músculo por onde passam os vasos sanguíneos que alimentam o feto em crescimento, por algum motivo não se fecham completamente. Geralmente não oferece riscos ou exige tratamento específico e geralmente desaparece no primeiro ano de vida da criança, não sendo necessário passar por procedimento cirúrgico.
Como tratar a hérnia umbilical
Um tratamento comum da hérnia umbilical em bebês é feito com a colagem de um esparadrapo ou o uso de uma espécie de cinta, a fim de pressionar a região e fazer o umbigo voltar para o lugar, ou seja, entrar na cavidade abdominal.
No caso de hérnias grandes e que não desapareceram até por volta dos cinco anos de idade, um médico deve ser consultado para avaliar a possibilidade de remoção através de cirurgia.
Mas via de regra, a maioria das hérnias na região do umbigo costumam sumir até os três ou quatro anos sem necessidade de procedimentos mais agressivos. Elas não causam dor, no máximo algum incômodo devido a sua saliência.
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