Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) não mostram uma realidade muito positiva no que diz respeito à dieta infantil. Informações desse órgão mostram que 47,6% das crianças no país sofrem de obesidade ou estão acima do peso.
Os pais desempenham papel fundamental para combater esse problema, principalmente porque cometem vários erros na hora de alimentar seus filhos.
O equilíbrio na dieta infantil precisa ser feito de modo que comam o suficiente para manter a saúde em dia, sem exageros. É necessário ter carboidratos, gorduras e proteínas em boas quantidades.
No entanto, não é apenas a alimentação que deve permanecer em constante preocupação, mas os exercícios físicos também.
Erros na dieta infantil
Obrigar que a criança coma mais do que consegue, dar prêmios pelo bom comportamento com guloseimas e castigar os pequenos sem comida quando agem com teimosia são os principais erros dos pais.
Além disso, permitir o consumo de doces e refrigerantes, oferecer fast food por falta de tempo e festejar acontecimentos importantes com gordura causa prejuízos em longo prazo.
Nem castigo nem bonificação: a comida dever ser apenas o alimento dos pequenos. Utilizá-la como “tratamento” de ansiedade e tensão, bem como “método de controle” do comportamento é errado. Os casos mais problemáticos de anorexia, bulimia e obesidade decorrem de uma postura equivocada das crianças frente à alimentação.
Os pais têm grande responsabilidade – e culpa – pelos erros na dieta infantil, afinal, são eles quem escolhem o que a criança come em casa e fora dela. Em geral, os responsáveis pecam pelo excesso ou ignorância, administrando mais ou menos alimento aos pequenos.
O problema é quando não controlam os doces e gorduras do cardápio, favorecendo a gula e, consequentemente, a obesidade.
Acertos dos pais na dieta infantil
Nem só de erros vivem os responsáveis pela dieta infantil. Quando se preocupam com a saúde dos pequenos, os pais também acertam. Os primeiros anos de vida da criança são importantes para a educação alimentar, por isso, ainda quando bebês, a mamada deve ser feita apenas quando estiverem pedindo. Assim, eles comem para matar a fome apenas.
Caso o bebê chore, o peito não deve ser a primeira opção para acalmar. Entender o motivo do choro garante que mais tarde, a criança peça comida para aliviar alguma dor.
O pediatra deve ser sempre consultado, realizando revisões para dúvidas quanto à alimentação. Seguir as dietas que o médico recomenda garante que não haja confusão entre os alimentos que podem ou não ser dados, de acordo com cada idade.
Até os dois anos de idade, o bebê deve ter experimentado um pouco de cada grupo alimentar, cuidando para que eles não escapem dos horários de comer. Na dieta infantil, deve ser organizada uma rotina para as refeições, que são preparadas com ingredientes naturais e frescos. Verduras, frutas, carnes e farinhas podem compor a variedade dos pratos.
A hidratação é outra parte importante da dieta. Os pais devem oferecer muito líquido aos pequenos, principalmente nas estações quentes e após a prática de atividades físicas. Além de fornecer fluídos, a água não tem valor calórico.
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