Sexualidade

Conheça os principais distúrbios sexuais e saiba como tratá-los

Por Redação Doutíssima 04/09/2015

Problemas recorrentes e persistentes com resposta sexual, desejo ou orgasmo são conhecidos como distúrbios sexuais. Nem sempre eles se manifestam de forma igual para muitos homens e mulheres, mas algumas questões são comuns, como a angústia de não ter uma vida sexual satisfatória e problemas de relacionamento. A boa notícia é que há tratamento.

 

Distúrbios sexuais são comuns

Fazer sexo, ou melhor, ter uma vida sexual prazerosa, é importante para qualquer pessoa. Estudos indicam que isso é capaz de beneficiar o corpo, a mente e o bem-estar.

disturbios sexuais

Estresse do dia a dia, questões psicológicas e problemas de saúde podem afetar a vida sexual. Foto: iStock

Uma pesquisa publicada na revista Biological Psychology revelou que entre os 46 participantes, naqueles que tiveram relações sexuais com penetração, foi observado menor aumento de pressão arterial. Isso mostra que eles lidaram melhor com o estresse.

 

Homens e mulheres de todas as idades podem experimentar distúrbios sexuais, embora as chances aumentem à medida que envelhecemos.

Segundo o Global Study of Sexual Attitudes and Behaviors, trabalho feito por instituições ao redor do mundo para identificar aspectos de sexo e relacionamentos entre os adultos com idades entre 40 a 80 anos, 28% dos homens e 39% das mulheres disseram ter sido afetados por distúrbios sexuais ao menos alguma vez na vida.

 

Uma outra investigação, feita pelas Universidades de Chicago e New Jersey, identificou que entre 1749 mulheres e 1410 homens de 18 a 59 anos que participaram do levantamento, a disfunção sexual é mais prevalente nelas (43%) do que neles (31%).

 

Nem todos os distúrbios sexuais são iguais

Os distúrbios sexuais podem se apresentar de formas diferentes de pessoa para pessoa. Veja como eles são capazes de se manifestar em cada fase do sexo.

 

1. Fase do desejo

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As pessoas podem ser afetadas pela falta de desejo ou desinteresse na vida sexual . Foto: Shutterstock

Há dois tipos de disfunções que podem ocorrer nessa fase. Um deles é a síndrome do desejo hipoativo, basicamente um desinteresse na atividade sexual – completo ou significativo.

Outro é a aversão ao sexo, problema em que a pessoa simplesmente repele a atividade sexual ou torna-se muito apreensiva – é comum que ela seja resultado de uma experiência traumática, como abuso sexual quando criança ou estupro.

 

2. Fase da excitação

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Por mais que tenham desejo, homens podem sofrer com a incapacidade de manter a ereção. Foto: Shutterstock

A disfunção erétil é a incapacidade dos homens de alcançar ou manter a ereção por tempo suficiente para a penetração. A incapacidade das mulheres para se tornar sexualmente excitadas é chamada transtorno de excitação sexual.

 

3. Fase do orgasmo

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Homens e mulheres podem sofrer com a incapacidade de atingir o orgasmo durante o sexo. Foto: Shutterstock

Quando os homens são incapazes de controlar a ejaculação, o problema é conhecido como ejaculação precoce. Há também a incompetência ejaculatória, que é a falta ou atraso de atingir o orgasmo no sexo masculino. As versões femininas desses problemas são a anorgasmia e falta ou atraso de atingir o orgasmo.

 

Causas e tratamentos

Há diversas causas possíveis para os distúrbios sexuais. As chances aumentam com a idade, e além disso, o estresse é uma explicação bastante comum – é difícil sentir-se sexy ou de bom-humor quando se está cansado ou sobrecarregado.

 

Além disso, traumas sexuais ou questões psicológicas são capazes de desencadear a disfunção. Determinados problemas de saúde também podem colaborar – diabetes e doença cardíaca, por exemplo. Ainda, o uso de drogas, álcool e certos medicamentos, muitas vezes, são fatores contribuintes.

 

A partir da identificação da causa, é possível tratar o problema com eficiência. Isso por que o tratamento depende da causa específica – muitas vezes, tratar um problema médico subjacente resolve a situação, e em outros casos o remédio é tratamento psicológico. Buscar um terapeuta – inclusive para o casal – é outra abordagem bastante comum.

 

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