Sexualidade

Entenda a monogamia e conheça outras configurações amorosas

Por Redação Doutíssima 10/09/2015

A monogamia é definida como o estado de ter apenas um parceiro sexual ou romântico. Para algumas pessoas, porém, isso é um fenômeno raro. Em todo o mundo, cerca de 95% das espécies de mamíferos e 85% das culturas humanas são polígamas, segundo estudos antropológicos. Afinal, há outras formas de amor.

 

Origem da monogamia: não foi o amor

Ter um relacionamento monogâmico é definido como o casamento com apenas uma pessoa de cada vez ou a prática de ter somente um companheiro. Em outras culturas, no entanto, é bastante comum ter várias esposas ou maridos. A monogamia é também um desenvolvimento bastante recente na história.

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Monogamia é apenas uma das diversas formas de envolvimento com pessoas. Foto: iStock, Getty Images

Nos tempos antigos, quando os seres humanos viviam principalmente como caçadores e coletores, eles praticavam principalmente a poligamia, ou seja, os homens podiam ter várias esposas. Os melhores caçadores em uma determinada tribo tinham aproximadamente duas ou três esposas, já que conseguiriam trazer mais carne para suportar a família maior.

 

Em civilizações antigas, como Egito, China e Oriente Médio, os homens com o mais alto status ou mais propriedades e recursos, normalmente, tinham centenas ou mesmo milhares de mulheres. Então, como a nossa sociedade se tornou essencialmente monogâmica? Existem duas grandes teorias sobre o que impulsiona a monogamia.

 

Alguns pesquisadores da Universidade de Cambridge e da Universidade College London afirmam que em certas espécies, as fêmeas foram dispersas tão amplamente que teria sido difícil para os homens monopolizar uma área grande o suficiente para que tivessem múltiplas parceiras.

Por outro lado, há quem pense que se evoluiu para a monogamia porque os homens precisam ficar em torno de suas companheiras para proteger sua prole.

 

Outras formas de amor

Além da monogamia, existem outros tipos de relações. Os relacionamentos não-monogâmicos consensuais, por exemplo, são aqueles em que as pessoas podem ter vários ou, pelo menos, mais de um parceiro – sem que isso seja considerado traição.

 

Um estudo publicado no Journal für Psychologie, que questionou 2.395 participantes, revelou que apenas 5,3% dos participantes se identificaram em um relacionamento não-monogâmico. Veja quais são os principais tipos:

 

1. Poligamia

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Comum no Oriente Médio, a poligamia define o matrimônio que envolve mais de duas pessoas. Foto: Shutterstock

Uma forma de casamento que consiste em uma relação envolvendo mais de duas pessoas. Em todo o mundo, os muçulmanos são os que têm mais probabilidade de ser polígamos, pois as maiores concentrações de poligamia contemporânea localizam-se no Oriente Médio e partes da África.

 

2. Relacionamento aberto

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O envolvimento de um parceiro com papel secundário define o relacionamento aberto. Foto: Shutterstock

A forma mais comum de relacionamento aberto é a de  pessoas casadas ou comprometidas a longo prazo, que permitem um novo parceiro cujo envolvimento e papel no relacionamento é sempre secundário.

 

3. Poliamor

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Envolvimento amoroso consensual com mais de uma pessoa caracteriza o poliamor. Foto: Shutterstock

É um estilo de relacionamento que permite às pessoas realizarem abertamente vários relacionamentos românticos ou sexuais simultaneamente, de preferência com o conhecimento e o consentimento de todos os envolvidos ou afetados.

4. Swing

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Aceitação em participar de atividade sexual com outros casais define a troca de parceiros. Foto: Shutterstock

Também conhecido como “troca de parceiros”, refere-se a uma prática em que os envolvidos em um relacionamento concordam em praticar atividades sexuais com outros casais como uma atividade recreativa ou social.

 

5. Relacionamento casual

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O envolvimento amoroso ou sexual sem comprometimento caracteriza o relacionamento casual. Foto: Shutterstock

Em um relacionamento casual, duas pessoas compartilham um vínculo emocional ou sexual, sem estarem comprometidos um com o outro. Ou seja, trata-se de uma relação não-exclusiva.

 

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