Muitas mulheres gostariam de saber os segredos da ereção masculina. Pois saiba que ela é capaz de ser muito mais complexa do que se poderia imaginar.
Não bastasse isso, alguns distúrbios secundários podem impedir que ela ocorra. É importante entender esse processo, até mesmo para compreender alguns dos principais problemas sexuais que muitas vezes afetam os homens.
Como funciona a ereção masculina?
Um homem pode ficar com o pênis ereto muito mais facilmente do que a mulher fica lubrificada. A ereção é um evento hidráulico, regulado por hormônios e nervos que permitem maior fluxo e armazenamento de sangue dentro do órgão masculino, levando ao aumento de pressão e rigidez.
Esse processo é desencadeado por dois mecanismos principais: estimulação direta ou estimulação proveniente do cérebro (fantasia, cheiro, entre outros).
Quando há essa estimulação, produtos químicos são liberados no cérebro e causam a passagem de sinais para medula espinhal, nervos e pênis. Os nervos liberam uma substância química que faz com que o músculo liso relaxe e o sangue corra e cause a ereção. Caso haja ansiedade ou medo, é possível que os sinais cerebrais não consigam atingir o nível necessário para induzir a ereção.
Completado esse ciclo, o corpo masculino se prepara para o orgasmo. A tensão muscular e os movimentos involuntários aumentam ainda mais, especialmente na pélvis. A frequência cardíaca também é elevada – entre 150 e 175 batimentos por minuto. Um líquido claro pode começar a fluir a partir da uretra.
O orgasmo em si ocorre em duas fases: emissão e ejaculação. Na primeira, o homem chega à inevitabilidade ejaculatória, o “ponto de não retorno”, no qual o sêmen é depositado perto do topo da uretra pronto para a ejaculação. Na segunda, ocorre uma série de contrações dos músculos do pênis e no entorno da base do ânus, liberando o sêmen. Depois da ejaculação, o pênis começa a perder a ereção.
Como identificar problemas de ereção
Alguns fatores como estresse e idade são capazes de afetar a ereção masculina. Há também uma série de condições que podem diminuir ou influenciar esse processo causando a conhecida disfunção erétil – tecnicamente definida como incapacidade de atingir ou manter uma ereção suficiente para a relação sexual. Essa é uma das doenças sexuais mais comuns nos homens.
É importante saber que a disfunção erétil não atinge apenas homens mais velhos. Um estudo publicado no The Journal of Sexual Medicine mostra que um em cada quatro homens que procura ajuda médica devido à disfunção erétil tem idade inferior a 40 anos – e que 50% deles possui um caso grave de doença sexual, contra apenas 40% dos homens com mais de 40 anos de idade.
Embora a disfunção erétil possa ter origem psicológica, a verdade é que normalmente ela decorre de um distúrbio físico com alguma sobreposição psicológica. Muitos homens encaram a insuficiência erétil como parte natural do envelhecimento, mas outros acham-na devastadora.
Vale a pena procurar ajuda médica especializada porque a falta de intimidade sexual por medo de fracasso é capaz de prejudicar o bem-estar geral de um casal. Além disso, a maioria dos problemas com ereção masculina possui solução – terapia sexual ou tratamento muitas vezes resolvem o problema. É preciso ainda compreensão da parceira, já que a pressão e o estresse podem aumentar o problema.
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