A doação de sangue pode ajudar a salvar muitas vidas. Mas, ainda que em termos absolutos o Brasil doe mais do que qualquer país na América Latina, proporcionalmente o país fica atrás Argentina, Uruguai e Cuba, segundo informações da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).
A pesquisa aponta ainda que seis em cada dez doadores (59,52%) são voluntários. Ou seja, aqueles que doam com frequência, sem se importar com quem vai receber o sangue. Os outros 40,48% é formado por doadores de reposição, que costumam conhecer alguém que precisa da ajuda.
Apesar de os números ainda não serem ideais, o país mostrou crescimento nos últimos anos. Segundo o Ministério da Saúde, em 2014 foram coletadas 3,7 milhões de bolsas de sangue, 200 mil a mais do que em 2013. Já as transfusões cresceram 6,8% no período – de 3 milhões em 2013 para 3,3 milhões no ano seguinte.
O objetivo para os próximos cinco anos é ampliar o número de doações para algo em torno de 2,3% da população. Atualmente, 1,8% dos brasileiros doa com frequência. O ideal, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), é uma taxa entre 3% a 5%.
Vale lembrar que uma única doação sua pode ajudar a salvar até quatro vidas de pessoas que sofreram acidentes ou enfrentam doenças sérias, como o câncer. Mas se o que impede você de ir até um posto de recolhimento são as dúvidas, confira o infográfico e conheça todos os detalhes do processo.