Com as Olimpíadas 2016 no Rio de Janeiro, a tendência é que os brasileiros passem a prestar atenção em modalidades ainda pouco conhecidas no país. Você já ouviu falar, por exemplo, na ginástica de trampolim? O esporte pode trazer inúmeros benefícios para quem o pratica – além de uma dose extra de emoção.
Ginástica de trampolim: conheça um pouco mais
A ginástica de trampolim ganhou o status de esporte na década de 30, momento em que a modalidade foi criada pelo professor norte-americano George Nissen. Vale saber que a semelhança com o que você vê no circo não é mera coincidência: foi inspirado nos trapezistas e na elasticidade das redes que ele desenvolveu a técnica..
Basicamente, é isso mesmo que você está imaginando: os atletas saltam no trampolim e devem fazer performances acrobáticas em voo. Para quem deseja acompanhar esse esporte, existem algumas expressões com as quais se deve estar familiarizado.
O Barani é um salto mortal para frente, no qual se dá meia pirueta. Já o Rudy out é um salto duplo no qual há uma pirueta e meia. Há também o Full in full out, que é um salto duplo com duas piruetas – um dos mais difíceis na execução.
Segundo a USA Gymnastics, o órgão governamental que cuida dos esportes de ginásticas nos Estados Unidos, a modalidade traz uma série de benefícios para seus praticantes. Dentre eles destacam-se o trabalho em todos os músculos do corpo e o fato de ser um treino cardiovascular de baixíssimo impacto.
Conforme a American Academy of Pediatrics (AAP), é uma ótima opção de atividade física para crianças e adolescentes. A AAP apenas adverte quanto aos aspectos de segurança. Ou seja, você deve procurar um local com boa estrutura e profissionais capacitados.
Modalidade promete emoção nas Olimpíadas
A ginástica de trampolim passou a ser esporte olímpico nas Olimpíadas de Sidney, em 2000. São realizadas provas tanto nas categorias masculina quanto na feminina. Na Rio 2016, as apresentações serão feitas na Arena Olímpica do Rio.
Quer acompanhar as apresentações? Entenda melhor como funciona o esporte:
Trampolim
Os saltos são feitos no trampolim, como o próprio nome indica. Trata-se de estrutura em forma de retângulo, cujas medidas oficiais para competições, segundo o Comitê Olímpico Internacional (COI), são de 5,2 metro de comprimento, 3,05 metros de largura e 1,15 metro de altura. Para possibilitar os saltos, há uma tela de nylon que fica esticada e presa por molas.
Sinal verde
Tudo começa quando o árbitro dá o sinal verde. É nesse momento que o atleta se dirige ao trampolim. Lá ele possui até um minuto para se preparar, podendo usá-lo como preferir. É preciso apenas ter atenção para não ultrapassar esse tempo, sob pena de perder pontos.
Apresentação
São duas séries, cada uma delas com dez elementos. São feitos saltos simples, duplos e triplos. Além disso, há saltos sem e com piruetas.
Avaliação
Há um júri para atribuir notas à performance do atleta. São três os aspectos avaliados: dificuldade da apresentação, tempo em que ela foi executada e tempo de voo em cada uma das séries.
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