Doenças que atingem um grande número de pessoas representam um sinal de alerta à sociedade, especialmente quando a proliferação é rápida e de difícil controle. A açã deve se eficiente e evitar que o quadro se transforme em m verdadeiro problema de saúde pública.
No Brasil, não faltam exemplos recentes de enfermidades que assustaram a população, preocuparam as autoridades de diferentes partes do mundo e mobilizaram a comunidade científica na descoberta de novos métodos de prevenção e tratamento.
Veja as 3 doenças mais comentadas no Brasil
Dentre as patologias que estão mais em evidência no cenário atual, três têm relação direta com um vetor de transmissão específico: o Aedes aegypti. Se antes ele era conhecido como mosquito da dengue, hoje a nomenclatura já está desatualizada: o inseto transmite também outras doenças virais perigosas.
- Zika
Transmitido pelo mosquito aedes, o vírus da zika começou a tomar conta do Brasil por volta de abril de 2015, quando foram registrados os primeiros casos. De acordo com o boletim epidemiológico mais recente do Ministério da Saúde, até o fim de maio de 2016 foram registrados 161.241 casos prováveis de infecção no Brasil.
A taxa de incidência é de 78,9 casos para cada 100 mil habitantes. Nos pacientes, os sintomas do zika são semelhantes aos da dengue: febre, manchas pelo corpo causadas por irritação na pele, dor de cabeça, de garganta e nas articulações. Um fator diferencial é a presença de conjuntivite em alguns casos.
- Microcefalia
Talvez a maior preocupação com o zika vírus esteja relacionada relacionada às gestantes, justamente por conta da microcefalia. Segundo o Ministério da Saúde, até 25 de junho de 2016 foram confirmados 1.638 casos.
A microcefalia é uma condição neurológica rara, em que a cabeça do recém-nascidos é muito pequena: igual ou inferior a 31,9 cm para os meninos e igual ou inferior a 31,5 cm para as meninas. Por afetar o desenvolvimento cerebral, a doença geralmente causa atraso mental, paralisia, convulsões e déficit intelectual.
3. Dengue
A dengue é uma doença viral que se espalha rapidamente pelo mundo: de acordo com o Ministério da Saúde, sua incidência aumentou 30 vezes nos últimos 50 anos. O vetor de transmissão também é o Aedes aegypti. No Brasil, segundo o boletim epidemiológico mais recente, foram registrados 1.294.583 casos prováveis até o fim de maio de 2016.
Com sintomas que incluem febre alta e dores nos músculos e nas articulações, a dengue raramente mata. Mas há possibilidade da patologia pode evoluir para a dengue hemorrágica, em que há sangramentos intensos e estado de choque.
Como evitar doenças comuns
No caso das doenças mencionadas, principalmente as transmitidas por vírus, é possível evitar complicações ao ter atenção com os cuidados relacionados à prevenção. No caso da dengue e da zika, o principal é garantir que o mosquito não se prolifere.
Para isso, é necessário evitar água parada em potes, pneus e piscinas não utilizadas. Medidas adicionais de segurança como utilizar repelentes, usar roupas de mangas longas e colocar telas nas janelas também são indicadas. A prevenção é sempre o caminho mais fácil para driblar patologias comuns.
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