Todos sabemos que quando um homem ejacula durante o sexo, ele libera milhões de espermatozoides. Mas você sabe como o esperma é produzido pelo organismo? Esse processo pode até parecer simples, porém pode ser influenciado por uma série de hábitos do dia a dia.

A sua rotina pode influenciar a produção de espermatozoides. Foto: iStock, Getty Images
Como o esperma é produzido?
Para entender a produção desse líquido, a primeira coisa a saber é que ele é produzido no sistema reprodutor masculino – subdividido em testículos, epidídimo, dutos deferentes, vesícula seminal, próstata, pênis e uretra.
Todo o processo começa nos tubos seminíferos, uma das partes que compõem os testículos. Lá estão localizadas as espermatogônias, as células que dão origem à produção dos espermatozoides, resultado de sucessivos processos naturais dentro do organismo reprodutor masculino.
Logo depois de criados, eles ficam armazenados no epidídimo, lugar em que passam por pela maturação. Quando inicia o processo ejaculatório, os espermatozoides maduros viajam para os dutos deferentes e de lá para a uretra – sempre através de contrações musculares.
Os dutos deferentes servem ainda para reabsorver aqueles que, eventualmente, não forem expulsos. Chegando na uretra, os espermatozoides se misturam ao fluído seminal, cuja frutose é utilizada pelo líquido a ser ejaculado para neutralizar a acidez natural do restante da uretra masculina e da vagina.
Mais adiante, essa mistura se encontra com um líquido leitoso, produzido pela próstata. Pronto, finalmente está formado o esperma, que é então expelido pelo pênis. Um estudo publicado no Journal of Andrology indica que a cada ejaculação o homem libera em média 3,4 mililítros de sêmen.
Além disso, divulgada na revista Fertility and Sterility, uma pesquisa descobriu que o intervalo entre cada ejaculação influencia a quantidade de espermatozoides presentes nesse líquido – mas concluíram que isso não eleva as chances de fecundação.
O que afeta a qualidade do sêmen?
São muitos os aspectos capazes de influenciar a qualidade do esperma. Muitas vezes a presença desses fatores dificultam a capacidade de concepção e, em casos mais extremos, podem até mesmo levar à infertilidade.
A qualidade do sêmen decai com o avanço da idade.. Não só isso, à medida que se envelhece aumentam os riscos de defeitos congênitos. Por exemplo, uma pesquisa publicada no Journal of Child Psychology and Psychiatry descobriu uma relação entre a incidência de autismo e a faixa etária dos pais.
O esperma também é sensível ao calor, acreditando-se ser pouco recomendável a exposição a fontes de calor por longos períodos. Mas ao menos um mito muito popular relacionado ao calor não se sustenta cientificamente: segundo outro estudo publicado na revista Fertility and Sterility, não é possível comprovar a relação entre o uso de cuecas apertadas, o aumento do calor na região escrotal e a diminuição da qualidade do sêmen.
Vale a pena ainda cuidar de outros aspectos, caso você queira preservar a boa qualidade do seu esperma. A indicação é que homens evitem o fumo, o consumo de cafeína em excesso e pratiquem atividades físicas regularmente.
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