O colesterol é um tipo de lipídio (gordura) produzido em nosso corpo e que está presente em alimentos de origem animal, como carne, leite integral e ovos. As suas principais funções no organismo são a produção de hormônio e de vitamina D. No entanto, o excesso desta gordura no sangue é prejudicial. Entre os riscos do colesterol, encontra-se a maior probabilidade de o indivíduo desenvolver doenças cardiovasculares.
Antes do período da menopausa, o colesterol elevado na mulher pode ser associado a um fator hereditário, a alterações hormonais importantes como gravidez, pílula anticoncepcional e corticosteroides, anabolizantes, hipotireoidismo, diabetes descontrolada, obesidade, insuficiência renal, alcoolismo e sedentarismo. Esses fatores elevam o risco de infarto e, por isso, é ideal iniciar o tratamento para baixar o colesterol o quanto antes.
Durante a gravidez e na menopausa, é comum a mulher apresentar uma taxa de colesterol mais elevada, em razão da queda nos níveis de estrogênio na corrente sanguínea nesses períodos. Entretanto, ainda que seja normal e esperado nessas fases, o problema deve ser controlado.
Riscos do colesterol: Sintomas e diagnóstico
O colesterol alto não apresenta sintomas. Por isso, quem tem aterosclerose e obesidade, possui história de morte na família por infarto, é sedentário ou se alimenta com ingestão exagerada de gorduras saturadas tem mais chances de desenvolvê-lo. A aterosclerose não produz qualquer tipo de sintoma até que ocorra a obstrução de uma ou mais artérias. Aí, sim, os riscos do colesterol tomam forma.
O diagnóstico do colesterol alto na mulher é feito através do exame de sangue, o qual avalia o colesterol total e suas frações (LDL, HDL e VLDL), além dos triglicerídeos. O ideal é realizar este exame anualmente, principalmente depois dos 30 anos de idade, pois a condição na mulher geralmente não apresenta sintomas.
Tratamento
Inicialmente, o tratamento consiste em mudança de hábitos alimentares associada à prática de atividade física. Caso as taxas permaneçam elevadas após três meses, recomenda-se a administração de medicação específica para reduzir o colesterol.
Durante a menopausa, o tratamento pode ocorrer por meio da terapia de reposição hormonal durante um período de, em média, seis meses. Caso os níveis de colesterol não se normalizem, a mulher deverá ser encaminhada ao cardiologista ou ao endocrinologista para início de terapia específica. Durante a gravidez, o tratamento pode ser feito com uma dieta apropriada e o único medicamento que pode ser utilizado nesta fase é a colestiramina.
É importante observar ainda que as mulheres que apresentam colesterol alto precisam ter maior cautela ao utilizar a pílula anticoncepcional. As pílulas à base de progesterona elevam ainda mais o seu índice, aumentando o risco de doença cardíaca e infarto. Nesses casos, o ideal é consultar o ginecologista para encontrar o melhor medicamento e associar a isso a adoção de hábitos saudáveis.
Prevenção dos riscos do colesterol
Há outras maneiras de evitar os riscos do colesterol, frear seu aumento e, até mesmo, diminui-lo. Para isso, é imprescindível adotar uma dieta com baixos níveis de gordura e colesterol. A atividade física pode ajudar a emagrecer e diminuir as tensões. Também é ideal evitar o estresse, procurando transformar as atividades diárias em algo prazeroso. Além disso, parar de fumar ajuda a diminuir os riscos de desenvolver doenças coronárias.
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