Quando não controlada adequadamente, a hipertensão pode levar a diversas lesões no coração, no cérebro e nos rins. Por isso, é importante conhecer quais são os principais remédios para pressão alta, como a hipertensão é conhecida.
Como se trata de uma doença que não tem cura, o tratamento da hipertensão visa prevenir possíveis complicações, principalmente o AVC (Acidente Vascular Cerebral), o infarto do miocárdio, a insuficiência cardíaca e a insuficiência renal crônica.
Devido a estes riscos, o tratamento costuma seguir em duas direções. Uma delas é a mudança de hábitos de vida. A segunda é por meio de terapia medicamentosa. Como mudanças sempre são difíceis para o ser humano, o uso de remédios acaba sendo uma alternativa muitas vezes eficaz e necessária.
Remédios para a pressão alta
Há dezenas de remédios para pressão alta, aquelas medicações utilizadas para o controle dos níveis de pressão arterial. Atualmente, há três classes de anti-hipertensivos com uma boa resposta no controle da pressão arterial e na baixa incidência de efeitos adversos graves. São eles os diuréticos, os IECA (ou ARA 2) e os inibidores dos canais de cálcio. Não existe problema na associação de mais de uma droga. Conheça a seguir um pouco mais sobre os principais grupos de anti-hipertensivos:
Diuréticos
Utilizado há décadas no tratamento da hipertensão e tido como uma das melhores opções entre os remédios para pressão alta, os diuréticos podem ser utilizados como monoterapia ou como parte de uma terapia anti-hipertensiva múltipla. Em geral, o uso de medicamento diurético é a primeira ou, no máximo, a segunda droga de qualquer esquema anti-hipertensivo.
IECA
Assim como os diuréticos, os Inibidores da Enzima Conversora da Angiotensina (IECA) são drogas que podem ser utilizadas como monoterapia ou como parte de um tratamento com múltiplos medicamentos. Esse tipo de remédio para pressão alta também podem ser administrados para qualquer tipo de paciente.
O IECA deve ser tratado como droga preferencial para o tratamento da hipertensão nos indivíduos com diabete, hipertrofia do ventrículo esquerdo, insuficiência cardíaca, insuficiência renal crônica, proteinúria e por pacientes que já sofreram um infarto do miocárdio. O efeito colateral mais incômodo é a tosse, que pode surgir em qualquer momento do tratamento e desaparecer somente com a suspensão da droga.
ARA II
Os medicamentos Antagonistas do Receptor da Angiotensina II (ARA II) possuem mecanismo de ação semelhante aos IECA. Como os efeitos, a eficácia e as indicações são os mesmos dos IECA, a escolha entre uma IECA ou ARA II fica por conta de preferência individual do médico ou do paciente. A vantagem dos ARA II sobre o IECA é a baixa ocorrência de tosse.
Inibidores do canal de cálcio
Utilizados há muitos anos como remédios para pressão alta, os inibidores do canal de cálcio são uma medicação que habitualmente é prescrita para ajudar no controle da pressão arterial em pacientes já medicados com IECA (ou ARA II) e/ou diurético. Os inibidores do canal de cálcio são anti-hipertensivos fortes e devem ser iniciados com cautela em pacientes idosos, devido ao risco de hipotensão.
Vasodilatadores diretos
Estes medicamentos só devem ser utilizados no tratamento da pressão alta de difícil controle. A única situação em que o uso da hidralazina, por exemplo, pode ser considerado como opção inicial, é nos caso das grávidas com hipertensão grave.
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