Clínica Geral

Síndrome metabólica: conheça a doença que pode levar à morte por diversos problemas de saúde

Por Redação Doutíssima 19/04/2014

Também conhecida como síndrome de resistência à insulina ou síndrome x, a síndrome metabólica é um mal do nosso século. A facilidade da vida nos dias atuais fazem com que muita gente se acomode e não faça exercícios, tendo uma vida sedentária. Ligados à outros fatores, o sedentarismo leva à síndrome metabólica, o que aumenta os riscos de doenças cardiovasculares.

síndrome metabólica

 

O que é a síndrome metabólica?

 

Basicamente, a síndrome metabólica é uma resistência à ação da insulina no corpo, o que obriga o pâncreas a produzir mais esse hormônio. Essa síndrome esta ligada à um conjunto de fatores que afetam o metabolismo. Entre os fatores de risco estão o aumento da gordura abdominal e obesidade, pressão alta, altos níveis da glicemia sanguínea, aumento dos triglicerídeos e diminuição do bom colesterol. Esses fatores são diretamente relacionados aos maus hábitos de vida, como a falta de exercícios físicos (o sedentarismo) e uma má alimentação. Tudo isso aumenta o risco de alterações metabólicas, fatores de alto risco cardiovascular. Derivam dessa síndrome doenças como a diabetes, infarto cardíaco e AVCs (acidente vascular cerebral). Para que um paciente seja diagnosticado com a síndrome, basta que ele manifeste três dos fatores citados anteriormente.

O grupo de maior risco são os homens com mais de 40 anos. Porém, as mulheres não estão livres de sofrerem com a síndrome metabólica. A maioria das mulheres que têm essa doença sofrem de ovários policísticos e entraram na menopausa. Dados oficiais da Federação Internacional de Diabetes afirma que um quarto da população adulta mundial tem síndrome metabólica.

 

Como tratar a síndrome metabólica?

 

síndrome metabólicaA melhor maneira é prevenir que ela instale os fatores de risco. Para isso é obrigatório ter um estilo de vida saudável. Isso não quer dizer se tornar um atleta vegetariano, porém é importante saber balancear a alimentação e fazer exercícios regularmente, principalmente após os 40 anos. O fumo e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas também prejudicam a função cardiovascular e por isso devem ser evitados.

Quem já foi diagnosticado com a síndrome metabólica deve mudar seu estilo de vida. A perda de peso é fundamental. A prática de exercícios e uma alimentação balanceada ajudam no controle do peso e dos níveis do mau colesterol, da glicemia e dos triglicerídeos no sangue, além de estabilizar a pressão arterial. O auxílio de um médico endocrinologista será a base para essa mudança de vida. Ele poderá prescrever uma dieta adaptada para cada paciente além de prescrever medicamentos, que são necessários em algumas casos.

 

 

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