Você sabe o que é ataque cardíaco? Saiba que o risco de sofrer um é maior do que se imagina. Para tanto, não é preciso estar enquadrado no grupo de pacientes de alto risco. Mais da metade dos casos acontece entre pessoas portadoras de risco intermediário ou de baixo risco. É preciso compreender o que é ataque cardíaco, como ele surge e quais são os fatores que podem levar à sua ocorrência. Somente assim, será possível identificar os sinais enviados pelo corpo que prenunciam um episódio de ataque cardíaco.
Sinais enviados pelo corpo prenunciam um episódio de ataque cardíaco. Foto: Shutterstock
Também chamado de infarto agudo do miocárdio, ele é caracterizado pela morte de parte do tecido que forma o coração. Geralmente, isto é causado pelo entupimento das artérias. A principal causa desta obstrução é a ruptura de uma placa de gordura, chamada ateroma, que se encontra aderida à parede interna do vaso. Com o rompimento, são liberadas substâncias inflamatórias capazes de resultar no entupimento total do vaso sanguíneo, impedindo a passagem do sangue que leva o oxigênio para as paredes do coração. Quando uma destas coronárias é obstruída, uma parte do músculo cardíaco morre. Diante do quadro, ocorre uma forte dor no peito, que pode se transformar em uma parada cardíaca e levar o indivíduo a morte se o atendimento não for imediato. O ataque cardíaco pode ser gerado por situações de estresse ou de excesso de exercício físico.
O que é ataque cardíaco
O corpo envia sinais do ataque cardíaco semanas e até meses antes de ele acontecer de fato. O problema é que, às vezes, estes alertas são vagos, silenciosos e podem, em alguns casos, ser completamente indolores. O indivíduo pode apresentar pontadas, queimação ou até mesmo sintomas mais inespecíficos, como tonturas, mal-estar, sudorese e náusea – o que faz com que muitas pessoas nem percebam que eles estão relacionados com o coração. Outros sintomas que também podem indicar que é ataque cardíaco são dores de estômago, falta de ar, dores nas costas e enjoo. Eles podem surgir alguns dias antes do ataque cardíaco ou aparecer de forma repentina e ir piorando progressivamente.
Fatores de risco
Para tentar prevenir um ataque cardíaco, é fundamental que os homens se submetam a avaliações cardiológicas periódicas depois dos 40 anos de idade e que as mulheres o façam a partir da fase que precede a menopausa. Os fatores de risco na grande maioria das pessoas podem ser identificados com base em sua história clínica, em exames físicos e em testes laboratoriais de rotina. As principais relações de causa e efeito com a incidência de ataques cardíacos são o uso de cigarro, a pressão alta, a diabetes, o colesterol alto, o LDL elevado e o HDL baixo. Além destes fatores, existem outros seis que são considerados predisponentes para um ataque cardíaco: obesidade, sedentarismo, histórico de infarto prematuro em membros da mesma família, pessoas do sexo masculino, resistência à insulina e fatores sociais, étnicos ou comportamentais. Pessoas acima do peso ideal, com colesterol alto ou com a taxa de triglicerídeos aumentada no sangue são as mais propensas a sofrer um ataque cardíaco. Por isso, agora que você já sabe o que é ataque cardíaco, procure praticar uma atividade física regular, parar de fumar, controlar a pressão e a taxa de açúcar no sangue, principalmente se for diabético. Gostou do artigo? Qual é a sua opinião sobre ele? Venha compartilhar suas experiências e tirar suas dúvidas no Fórum de Discussão Doutíssima! Clique aqui para se cadastrar!
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