Organização mundial de saúde está em alerta aos grandes eventos de massa que acontecem pelo mundo, entre eles, a Copa do Mundo de Futebol 2014.
A Copa do Mundo de Futebol, que será realizada no Brasil no próximo mês vem chamando a atenção de todo o mundo em diversos aspectos, como o turismo, a possibilidade de tornar o país ainda mais conhecido em nível global e pelo fato de ser considerado o país do futebol. Mas não é só de coisas boas que são feitas as expectativas para o evento. Além dos problemas se infraestrutura e mobilidade já conhecidas, o país ainda busca se preparar para evitar que doenças trazidas por turistas de todo o mundo não se tornem também um problema durante a Copa.
De acordo com a professora Marise Oliveira Fonseca, coordenadora do “Ambulatório do Viajante”, da Faculdade de Medicina da UFMG, estes grandes eventos podem levar à transmissão de várias doenças. “Eventos de massa geram riscos de doenças infecciosas, que vão desde as doenças transmissíveis por vias respiratórias, até as sexualmente transmissíveis (DSTs) e aquelas transmitidas por insetos, como a malária e a febre amarela, por exemplo”.
Por isso, a Organização Mundial de Saúde, assim como a Sociedade Brasileira de Imunizações, Sociedade Brasileira de Imunizações, Sociedade Internacional de Medicina de Viagem e o Ministério da Saúde afirmam que estão alerta tanto em relação aos grandes eventos quanto à prevenção de novas doenças infectocontagiosas no mundo.
Como evitar a proliferação de doenças na Copa do Mundo
Existem diversas medidas que precisam ser tomadas para evitar o aumento das doenças durante um evento como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos. Vamos listar abaixo os mais importantes, que foram publicados no site Imunity.
1- Orientar a população a passar por uma pré-consulta de Medicina de Viajantes antes de viajar para os locais dos jogos (procurar clínicas especializadas em Medicina de Viagem mais próximas – ver no site da Anvisa, na lista Centros de Orientação ao Viajante). Médicos especializados poderão avaliar a condição de saúde de cada torcedor, indicar vacinações e medicamentos para a prevenção de doenças de transmissão respiratória ou alimentar, prescrever antibióticos quando necessário, repelentes, etc.
2- Os órgãos Oficiais de Saúde Pública, como a ANVISA, o Ministério da Sáude e as Secretarias de Saúde Estaduais deverão estabelecer um sistema de vigilância para a rápida identificação de providência em casos de riscos de epidemias e incidentes, além de implementar medidas sanitárias para a prevenção da transmissão de infecções causadas por água e alimentos.
3- Estes eventos internacionais de massa são verdadeiros desafios, pois os órgãos governamentais não têm de implantar medidas de controle para a mobilidade e acesso da população mundial dentro de seu território, mas também deve estar guarnecido de equipe técnica especialmente treinada para o pronto reconhecimento e tratamento de doenças infectocontagiosas em viajantes ao retornarem aos seus locais de origem após os jogos.
4- A população que irá assistir aos jogos deve estar conscientizada dos riscos e procurar a prevenção que deve ser pelo menos 02 a 03 meses antes da Copa, para que haja tempo de se imunizarem e estarem devidamente protegidos. Deixar para a última hora pode comprometer sua proteção e a proteção da população mundial.
Além das ações que devem ser desenvolvidas pelas instituições responsáveis, os próprios turistas devem também estar conscientes dos riscos que correm por viajar a um determinado local. É importante se prevenir, tomar as vacinas indicadas, evitar situações de risco de contaminação (inclusive das DSTs, como o HIV) e buscar informações seguras sempre que necessário.
Todo o cuidado é pouco em relação à saúde. Não deixe de curtir a Copa do Mundo, mas também não vá se descuidar da sua saúde durante o evento. Torça, vibre, grite, aproveite, mas com os cuidados necessários!
Fontes: ufmg.br e Imunity.com.br
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