A conjutivite é, sem dúvidas, uma das inflamações mais comuns nos olhos, principalmente em pessoas que têm contato direto com poluentes, entre eles a fumaça, poeira ou produtos químicos. Além disso, ela pode ser vista com certa frequência também em pessoas que praticam natação ou outros esportes aquáticos, por causa dos produtos químicos colocados na água.
Apesar de ser um grande incomodo para quem sofre com ela, a conjutivite não oferece nenhum risco mais sério à visão do paciente. Mesmo assim é sempre bom ter atenção e iniciar um tratamento rápido para que seus sintomas possam ser reduzidos.
.
.
O olho possui uma membrana transparente e fina chamada conjuntiva, que reveste a parte da frente do globo ocular e o interior das pálpebras. A conjuntivite é o nome dado a inflamação que ocorre nesta membrana. A conjuntivite pode atacar um dos olhos ou os dois, levando mais ou menos 15 dias para curar, porém costuma não deixar sequelas.
.
Como ocorre a conjuntivite
.
A conjuntiva possui pequenos vasos sanguíneos em seu interior, que podem ser vistos por meio de uma observação mais detalhada. Quando a conjuntiva se irrita ou inflama, os vasos sanguíneos que a abastecem alargam-se e tornam-se muito mais proeminentes, causando então a vermelhidão do olho.
A conjuntivite pode ser causada por diversas maneiras como alergias a poluentes ou substâncias irritantes ou por vírus e bactérias. A poluição, a fumaça, o cloro de piscinas, os produtos de limpeza ou de maquiagem, podem provocar reações alérgicas, causando uma conjuntivite, porém não contagiosa.
No caso da inflamação causada por um vírus ou bactéria, a conjuntivite pode ser transmitida pelo contato direto com as mãos com a secreção ou com objetos contaminados. Por isso é importante ficar atento para não coçar os olhos a todo momento, o que aumenta muito a chance de que você tenha uma conjutivite.
Como identificar se você está com conjuntivite
.
É fácil de identificar a conjuntivite, pois os sintomas podem ser percebidos a olho nu. Entre eles, é possível citar: olhos vermelhos e lacrimejantes, pálpebras inchadas, sensação de areia ou de ciscos nos olhos, coceira, dor ao olhar para a luz, visão borrada e pálpebras grudadas quando a pessoa acorda.
Além destes sintomas, a conjuntivite também pode apresentar uma secreção purulenta, quando causada por uma bactéria, ou uma secreção esbranquiçada, se provocada por um vírus.
.
Diagnóstico e tratamento da conjuntivite
.
.
Mesmo sendo algo que pode não deixar sequelas, é importante procurar a ajuda de um profissional para diagnosticar a conjuntivite. O tratamento vai depender do agente causador da doença. Por exemplo, para a conjuntivite causada por um vírus, não existe um medicamento específico.
Já a conjuntivite bacteriana inclui a indicação de colírios antibióticos. Lembrando que estes medicamentos devem ser prescritos por um profissional, pois alguns colírios são altamente contraindicados, porque podem provocar complicações para a sua saúde.
Cuidados com a higiene também devem ser adotados, ajudando a controlar o contágio e evolução da inflamação. Em qualquer um dos casos, é fundamental lavar os olhos e fazer compressas com água gelada, que deve ser filtrada e fervida, ou com soro fisiológico comprado em farmácias ou distribuído nos postos de saúde.
.
.
Prevenção da conjuntivite
.
Como diz o velho ditado popular, é sempre melhor prevenir do que ter que remediar. com a conjutivite não é diferente, por isso os médicos sempre indicam uma série de cuidados para evitar que você seja contaminado por esta doença. Eles afirmam que a conjuntivite é uma doença que pode ser evitada, tomando alguns cuidados no dia a dia. Veja abaixo algumas dicas de como evitar a conjutivite e manter seus olhos sempre saudáveis:
– Evite aglomerações ou frequentar piscinas de academias ou clubes;
– Lave com frequência o rosto e as mãos, uma vez que estes podem ser transmissores de micro-organismos patogênicos;
– Não coce os olhos;
– Use toalhas de papel para enxugar o rosto e as mãos ou lave todos os dias as toalhas de tecido;
– Caso esteja com a doença, troque as fronhas dos travesseiros diariamente;
– Não compartilhe o uso de esponjas, rímel, delineadores ou de qualquer outro produto de beleza;
– E, principalmente, não se automedique.
Gostou do artigo? Qual é a sua opinião sobre ele? Venha compartilhar suas experiências e tirar suas dúvidas no Fórum de Discussão Doutíssima! Clique aqui para se cadastrar!