Dica do Nutricionista

Diário alimentar é aliado na construção de uma dieta equilibrada

Por Redação Doutíssima 08/07/2014

Apesar de ser comum pensarmos que estamos nos alimentando de forma saudável, seguir uma dieta realmente correta pode ser mais difícil do que se imagina. Um erro bastante comum é achar que não comemos açúcar e não ver um bolo ou um doce como açúcar. Assim, ter um diário alimentar é uma forma de avaliação constante da refeição, permitindo escolhas mais saudáveis.

Diário alimentar registra o que é consumido

Com a ajuda do diário alimentar, é possível anotar o que você come durante o dia, se tornando mais responsável sobre as escolhas alimentares. O simples ato de estar vigilante com o que você ingere é um bom lembrete quanto ao compromisso de se alimentar melhor.

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Pegue um papel e caneta e capriche no detalhamento do que come e de como come. Foto: Shutterstock

Vantagens de ter um diário alimentar

O diário alimentar permite que você controle não só o que come, mas também identifique as emoções, que podem servir como gatilhos para uma comilança fora de hora.

Você perceberá que tipos de estímulos lhe fazem comer e que tipos de alimentos você tende a ingerir nessas situações. Perceberá também quando esses padrões de comportamento aparecem. O diário alimentar ajuda, ainda, a monitorar seu progresso durante toda a experiência de dieta.

Diário alimentar amplia conhecimento nutricional

Um diário alimentar também aumenta a sua percepção do valor nutricional de cada alimento ingerido. Entenderá de onde vêm as calorias que come, e com isso, será mais fácil fazer ajustes necessários à sua dieta. Assim, o diário alimentar confere exatidão ao processo da dieta e reduz o potencial para uma memória seletiva ou subjetividade.

Até mesmo um pedacinho de biscoito deverá ser anotado, evitando a inexatidão. A partir daí, você pensará duas vezes antes de levar alguma coisa à boca, especialmente se forem alimentos não saudáveis.

Aprenda a fazer um diário alimentar

Para fazer um diário alimentar, você vai precisar apenas de caneta e papel, ou, se preferir, use algo mais moderno, como sites, celulares, enfim, o que importa é fazer as anotações e ser fácil e prático. Veja o que anotar:

1. O que come e bebe e o quanto comeu: desde uma pequena uva, um biscoito ou um copo d’água, tudo. Vai ajudar você a identificar os alimentos que são mais gratificantes, de acordo com seus níveis de fome e gatilhos emocionais.

2. Sua fome ou apetite: faça uma pontuação de zero a 5 e com o tempo. Você aprenderá sobre o intervalo de tempo entre refeições. Saberá, ainda, quais alimentos te deixam com menos fome depois, por exemplo.

3. Estado físico e emocional: ajuda a verificar de que forma eles alteram a sua forma de se alimentar. Diga como está se sentindo física e emocionalmente, antes, durante e depois de refeições.

Isso pode lhe ajudar a descobrir gatilhos emocionais que fazem comer mais ou menos. Anotando estes dados diariamente, o próximo passo é analisá-los de forma crítica e construtiva.

4. Observe a alimentação: escreva se você comeu 500 gramas e se o conteúdo era salada de alface, tomate e cenoura com molho rosé, um bife à milanesa, arroz, feijão e farofa. Com esses detalhes, identificará alguns pontos a melhorar.

Por fim, você pode usar o mesmo princípio do diário alimentar em relação à atividade física: use as anotações, não só sobre musculação e exercícios, mas sobre seus esforços diários como caminhar. Os sentimentos também são fundamentais, pois, ao ser detalhista, você poderá aumentar aos poucos o nível das atividades.

 

 

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