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Arritmia cardíaca causa 90% das mortes súbitas. Veja como prevenir

Por Redação Doutíssima 09/07/2014

A arritmia cardíaca é uma disfunção no ritmo cardíaco ou nos batimentos do coração, que deve trabalhar na batida correta. Ela é a causa de 90% de todas as mortes súbitas.

Arritmia cardíaca é condição mortal

Pesquisas indicam que a arritmia cardíaca é responsável por aproximadamente 200 mil mortes anuais nos Estados Unidos, e mata 712 pessoas por dia no Brasil. Além disso, em 50% dos casos, a morte súbita decorrente da arritmia cardíaca acontece sem sintomas que a antecedam.

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Ao diagnosticar a arritmia cardíaca, mude hábitos e busque o melhor tratamento. Foto: Shutterstock

Como se caracteriza a arritmia cardíaca

A arritmia cardíaca pode fazer com que os batimentos estejam acelerados (quando há a chamada taquicardia), lentos (quando se diz que há braquicardia), ou, então, os batimentos podem estar irregulares.

O que acontece na arritmia cardíaca é que ela ocasiona uma perda no rendimento cardíaco e isso se reflete principalmente no cérebro, que deixa de ser irrigado com a quantidade de sangue que deveria. A consequência disso é que a pessoa pode desmaiar, perder a consciência e até mesmo seu tônus postural, isto é, os músculos relaxam e a pessoa cai.

Sintomas da arritmia cardíaca

Quando resolvem aparecer, os sintomas mais comuns da arritmia cardíaca são os desmaios, as palpitações e também as tonturas, além de uma estranha sensação de fraqueza, a pressão baixa e uma repentina dor no peito.

Embora todas as pessoas – desde os recém-nascidos aos idosos – estejam sujeitas a sofrerem com a arritmia cardíaca, estudos apontam que o chamado grupo de risco inclui as pessoas que já possuem doenças cardíacas, tiveram parada cardíaca ou então possuem histórico familiar de morte súbita em razão de arritmia cardíaca.

Tratamento da arritmia cardíaca

Diagnosticada a pessoa com arritmia cardíaca, existem alguns tratamentos possíveis para atacar essa condição. Os tratamentos disponíveis (os quais, dependendo do caso, podem ser combinados), atualmente envolvem o uso de medicação, a ablação (um tipo de cateterismo), o implante de marca-passo ou de desfibrilador interno.

Prevenção da arritmia cardíaca

Embora todas as pessoas estejam sujeitas a arritmia cardíaca e, em muitos casos, não apareçam sintomas claros da condição, com alguns novos hábitos é possível prevenir sua ocorrência. Confira abaixo algumas dicas de como prevenir a arritmia cardíaca.

– Tenha hábitos saudáveis: isto é essencial para prevenir a arritmia cardíaca. Evite consumir bebidas alcoólicas em excesso e não fume. Tenha um sono e um repouso de qualidade e, se estiver tendo distúrbios ou dificuldades para descansar, investigue as causas.

– Alimente-se bem: evite alimentos que contenham muitas calorias ou gorduras saturadas. O sal e o café em excesso também podem causar distúrbios nos batimentos cardíacos e, por isso, são grandes responsáveis pela arritmia cardíaca.

Controle seu peso: alimentar-se bem, como dito acima, é essencial. Mas, além disso, é preciso controlar bastante o peso corporal. É que pesquisas demonstram que as pessoas obesas possuem maior propensão a desenvolver doenças cardíacas – dentre as quais se inclui a arritmia cardíaca.

– Fuja do estresse: evite estressar-se, pois pesquisas apontam que o estresse é um dos principais causadores da arritmia cardíaca. Então, se você andar muito estressado, busque diminuir seu ritmo diário para voltar ao bom equilíbrio.

– Exercite-se: exercícios físicos são muito benéficos para o coração – todos os estudos dizem isso. Então, se você quiser evitar a arritmia cardíaca, buscar uma atividade física adequada para o seu tempo e a sua condição é uma boa dica.

– Consulte um cardiologista regularmente: fazer consultas regulares ao cardiologista, com a realização de exames, é essencial para prevenir condições cardíacas.

 

 

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