Clínica Geral

Conheça as causas do AVC e veja como identificar a doença

Por Redação Doutíssima 12/10/2014

O acidente vascular cerebral (AVC), ou derrame cerebral, ocorre quando há um entupimento ou o rompimento dos vasos que levam o sangue ao cérebro, provocando a paralisia da área que ficou sem circulação sanguínea adequada. As causas do AVC são muitas e algumas podem ser combatidas com mudanças nos hábitos diários.

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Acidente vascular pode ter origem em maus hábitos ou em doenças. Foto: iStock, Getty Images

Doenças entre as causas do AVC

Muitos fatores podem ser relacionados como causas do AVC, incluindo doenças como arritmias cardíacas, diabetes (excesso de açúcar no sangue), dislipidemias (excesso de gorduras no sangue) e HAS (hipertensão arterial). Essas são as causas mais frequentes.

Outras condições que também podem levar à doença são a eclâmpsia, o uso de anticoagulantes, o tabagismo e o consumo de drogas, como álcool, crack e cocaína – em especial nos casos dos AVC hemorrágico.

Vale destacar que nem todas as causas do AVC podem ser controladas, mas quando se trata de questões ligadas ao estilo de vida, é importante modificar hábitos e estar atento ao surgimento de qualquer sinal indicativo.

Identifique os sintomas

Os sintomas devem ser muito bem observados, especialmente se você tem alguma doença ou mesmo hábitos relacionados como causas do AVC. O primeiro e mais aparente sinal é a perda súbita de força na face, no braço ou no perna de um lado do corpo.

Além disso, pode ser notada a alteração súbita de sensibilidade, geralmente acompanhada de uma sensação de formigamento nas mesmas regiões.

Também ocorre a perda da visão em um ou nos dois olhos, a alteração aguda da fala, dor de cabeça sem causa aparente e de grande intensidade e instabilidade, acompanhada de vertigens e desequilíbrio.

Conforme a região cerebral atingida e de acordo com a extensão das lesões, o AVC pode oscilar entre dois opostos. O de menor intensidade praticamente não deixa sequelas. Já os casos mais graves podem levar à morte ou a um estado de absoluta dependência.

A pessoa pode sofrer alterações comportamentais e cognitivas, dificuldades na fala, dificuldade para se alimentar, constipação intestinal, epilepsia vascular, depressão e outras implicações decorrentes da imobilidade e pelo acometimento muscular.

Um dos fatores determinantes para os tipos de consequências provocadas é o tempo decorrido entre o início do AVC e o recebimento do tratamento necessário. Para que o risco de sequelas seja reduzido, é preciso que a vítima seja levada imediatamente ao hospital.

Prevenção é fundamental

Muitos fatores de risco contribuem para o aparecimento da doença. Como dito anteriormente, nem todas as causas do AVC e fatores de risco da doença podem ser modificados, como a idade, a raça, a constituição genética e o sexo.

Outros aspectos, contudo, podem ser enfrentados com auxílio médico, como pressão alta, diabetes, doenças do coração, enxaqueca, uso de anticoncepcionais hormonais, ingestão de bebidas alcoólicas, cigarro, sedentarismo e obesidade. A adequação dos hábitos de vida diária é primordial para a prevenção do AVC.

Tratamento depende também das causas do AVC

O tratamento e a reabilitação da pessoa vitimada por um AVC dependem das particularidades que envolvam cada caso. Há recursos terapêuticos que podem auxiliar na restauração das funções afetadas.

Para que o paciente possa ter uma melhor recuperação e qualidade de vida, é fundamental que ele seja analisado e tratado por uma equipe multidisciplinar de profissionais da saúde, incluindo fisioterapeutas, médicos e psicólogos.

 

 

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