Ao se perguntar se AIDS tem cura, a resposta é não. Ainda não foi descoberta uma vacina para a doença, muito menos uma cura para o HIV, devido à mutação constante do vírus. Cientistas e médicos não conseguem trabalhar com precisão em decorrência dessa inconstância.
No entanto, diversos medicamentos têm auxiliado os soropositivos a aumentarem sua expectativa de vida. O que na década de 1980 era praticamente uma sentença de morte, hoje já pode ser encarado com maior tranquilidade.
Surge esperança para afirmar que a AIDS tem cura
Não existe comprovação de que a AIDS tem cura. A replicação acelerada do vírus HIV também acontece sempre de forma diferente, impossibilitando identificar um padrão. Além disso, os medicamentos que antes pareciam parar sua reprodução passam a perder o efeito com o tempo.
O resultado mais próximo a uma cura é o obtido após um procedimento realizado em Timothy Ray Brown. Ele foi o primeiro paciente que conseguiu curar-se da AIDS através de um transplante de medula óssea.
Quando se submeteu ao procedimento para tratar a leucemia, Timothy era soropositivo. Após a cirurgia, o vírus do HIV não foi mais detectado em seu organismo.
O fato aconteceu porque o homem de quem Timothy recebeu as células-tronco de seu transplante era portador de uma mutação genética, que o fazia ser naturalmente resistente ao vírus HIV.
Após transplantar as células para seu organismo, o homem parou de disseminar o vírus em seu corpo e, com o tratamento para AIDS, as células infectadas foram completamente eliminadas.
Timothy agora torna possível a esperança de dizer que AIDS tem cura. Hoje, ele é HIV negativo. O procedimento de transplante de células-tronco, no entanto, é muito arriscado e demanda um alto custo financeiro.
Além disso, é bastante raro encontrar um doador compatível. O caso serve para incentivar novas pesquisas e a realização de novos testes. Pesquisadores utilizam a história de Brown como esperança para uma possível cura.
Descontaminação para afirmar que AIDS tem cura
O caminho de contaminação do HIV pode indicar, também, uma descontaminação – a possibilidade de descobrir que AIDS tem cura. Quando o HIV entra no organismo, se instala nas células responsáveis pela manutenção do sistema imunológico, as células T, que podem ser ativas ou inativas.
Invadindo esses dois tipos, o vírus se infiltra na célula, até onde está localizado o DNA. Com a multiplicação dessas células, multiplica-se também o HIV. Tradicionalmente, no tratamento para os soropositivos, são utilizados os chamados antirretrovirais, medicamentos que bloqueiam o espalhamento do HIV e mantém a AIDS sob controle.
O problema é que esses remédios não chegam até as células inativas, nas quais o vírus também fica escondido. Quando suspensa a ingestão dos antirretrovirais, o HIV que estava escondido é “ativado”, trazendo a AIDS de volta.
A possível cura chega com um novo medicamento que pode fazer as células inativas acordarem e eliminarem o HIV que ficava inativo. Com isso, o vírus seria enviado para a corrente sanguínea. Dessa forma, os antirretrovirais agiriam no vírus e o eliminariam.
Os reservatórios do HIV seriam limpos até que não houvesse mais vestígios dele dentro do organismo humano. Esse é o primeiro passo do sonho para afirmar, em um futuro, que a AIDS tem cura.
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