Clínica Geral

Tratamento para ictiose: quais as alternativas existentes

Por Redação Doutíssima 30/12/2014

Apesar não haver uma cura, existe tratamento para ictiose. Essa doença, considerada rara, é genética e afeta principalmente a pele, além dos pelos e das unhas. É conhecida como “escama de peixe”, porque os lugares que ela compromete ficam semelhantes a escamas, descascando.

As partes mais comprometidas são o tronco, as pernas e os pés, que sofrem com um ressecamento intenso e descamação da pele. No tratamento, existem diversas variações para a hidratação e proteção do tecido epitelial, já que o paciente com ictiose é mais sensível a ferimentos e lesões.

tratamento para ictiose

Ressecamento e pele escamada são as principais características da doença. Foto: iStock, Getty Images

Tratamento para ictiose conforme sua origem

A doença é genética, sendo transmitida de pais para filhos. Em casos raros, o problema dermatológico se manifesta de forma espontânea, sem relações hereditárias. O tratamento para ictiose depende da forma com que ela aparece no paciente.

São diferentes tipos e classificações para a doença, que se divide em: ictiose vulgar, ictiose ligada ao cromossomo X, ictiose não bolhosa e ictiose bolhosa. O modo vulgar da doença costuma ser mais brando e leve. Os sintomas surgem entre os 3 e 4 anos de idade, e a intensidade pode ser reduzida com o tempo.

Na ictiose ligada ao cromossomo X, ela só acomete os meninos e acontece em qualquer etapa da vida. A forma não bolhosa da doença se caracteriza por escamas grandes de cor amarela, em pessoas com pele bastante sensível. Já a ictiose bolhosa pode ser notada na fase após o nascimento, sendo que a criança nasce com a membrana mais rígida e brilhosa.

É a partir dos sintomas que um tratamento para ictiose pode ser prescrito. O ressecamento e a descamação da pele são os principais sinais da doença, que provoca um aspecto de escama de peixe no corpo. Quando já existem casos na família, a possibilidade de um desenvolvimento genético é muito maior.

Quando o dermatologista diagnostica a ictiose, observa particularidades da pele do paciente, a forma como a descamação ocorre, e analisa o histórico familiar. Pode ser necessária uma biópsia para confirmar o problema. Avaliações genéticas também são comuns para o diagnóstico.

Tratamento para ictiose é simples

O principal objetivo do tratamento para ictiose é manter a pele sempre bem hidratada, deixando fortalecidas as regiões do corpo que são frágeis e sensíveis. Quando fica umedecida, a pele perde o aspecto ressecado e escamado, ficando com uma aparência mais natural.

De acordo com a manifestação da ictiose, também é possível saber se a pessoa deve ou não expor-se ao sol, que pode ajudar ou prejudicar. Medicamentos podem ser necessários durante o tratamento, mas sempre seguindo orientações e receitas médicas.

Eles devem ser prescritos de acordo com cada paciente e a ocorrência da doença. Cremes, sabonetes e as temperaturas da água e do banho devem ser sempre escolhidos com apoio do dermatologista. O calor não é muito recomendável aos pacientes com ictiose.

O tratamento para ictiose é fundamental porque a doença não tem cura. É necessário segui-lo de modo constante e permanente. Não costuma ser trabalhoso ou exigir demais dos pacientes, apenas requerendo hábitos regulares e adaptação da rotina. A ictiose não apresenta riscos de morte.

 

 

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