Causa certa apreensão no Brasil os casos registrados de malária em 2015, sobretudo no Rio de Janeiro. Embora também seja transmitida pela picada de um mosquito, a doença se diferencia da dengue, mas também oferecer riscos à saúde. Por isso, é preciso ficar atento aos sintomas da malária.
Essa doença infecciosa febril é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles, quando infectada por Plasmodium. Caso você note qualquer indício de malária, é fundamental procurar um médico. Conheça a seguir os seus principais sinais e esteja alerta.
Casos dos sintomas da malária
No Brasil, 98% dos casos de malária ocorrem na Amazônia, já que essa doença é mais frequente nos países ou regiões de clima tropical e subtropical. Entretanto, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) confirmou 14 casos da doença no estado do Rio de Janeiro de janeiro a fevereiro de 2015. É esse número que surpreende de certa forma à população e às autoridades.
O ciclo da malária humana ocorre quando a fêmea do mosquito pica o homem para garantir, com o sangue, o amadurecimento e a colocação de seus ovos.
Depois de picar uma pessoa infectada, o parasita da malária desenvolve parte de seu ciclo no mosquito e, assim, a doença é transmitida para outra pessoa.
A transmissão ainda pode ocorrer por contato com o sangue de um infectado, como no compartilhamento de seringas ou até mesmo de mãe para o feto. Mas é mesmo a partir do mosquito que ela se espalha com maior facilidade.
Sintomas da malária e seu tratamento
Os mais comuns sintomas da malária são: calafrios, febre alta (que é contínua no início e depois ocorre de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia, aumento do baço e, eventualmente, delírios.
Se a infecção for pelo tipo P. falciparum, os sintomas da malária também podem incluir a chamada malária cerebral, que é responsável por cerca de 80% dos casos de morte pela doença. Como se pode perceber, é o tipo mais agressivo e perigoso.
Além dos sintomas da malária mais frequentes, pode aparecer ainda uma pequena rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos e dores de cabeça, e em alguns casos, o paciente pode chegar ao coma.
O tratamento da doença deve ser indicado por um médico, e a decisão de como tratar deve ser feita conforme o Manual de Terapêutica da Malária, editado pelo Ministério da Saúde. O documento orienta o tratamento pela espécie de Plasmodium e conforme a gravidade da doença.
Mais informações sobre a malária
Os sintomas da malária têm ocorrência no Brasil por protozoários do genêro Plasmodium vivax e Plasmodium falciparum.
Também conhecida como impaludismo, febre palustre, maleita e sezão, essa doença tem como vetor as fêmeas de alguns mosquitos Anopheles. Esses insetos são mais comuns ao entardecer e transmitem a doença quando liberam os parasitas no momento da picada, em sua saliva.
No momento da transmissão da doença em seres humanos, os parasitas se direcionam até o fígado, onde se dá início ao ciclo da doença que dura aproximadamente seis dias para P. falciparum e oito para a P. vivax.
Durante esse tempo, os parasitas se reproduzem assexuadamente. Em seguida, espalham-se pela corrente sanguínea e invadem as hemácias, causando anemia no doente.
O diagnóstico é feito por meio de amostra sanguínea retirada da ponta do dedo do paciente (teste de gota espessa).
Entre as medidas de prevenção, estão o uso de mosqueteiros com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, telas em portas e janelas e uso de repelentes. Já as medidas coletivas incluem o combate ao mosquito transmissor da doença com a eliminação de possíveis criadouros. Que tal começar a se precaver contra a malária?