Considerado um inimigo das articulações, o salto alto ganhou espaço nas academias com o nome Stiletto. Você já ouviu falar dele? Combinada com jazz e hip hop, a modalidade melhora a postura, fortalece os músculos e queima até 600 calorias em apenas uma hora. Conheça mais sobre ela e veja como praticar para aproveitar seus benefícios para o corpo.
Stiletto une exercícios e sensualidade
A origem do Stiletto vem de um dos mais conceituados centros de artes do mundo, a Broadway Dance Center, em Nova York – lugar no qual artistas aprendem a fazer tudo de salto alto, inclusive dançar. Dana Foglia, conhecida coreógrafa e professora, foi quem deu início a essa onda que tomou conta do mundo.
Dana já se apresentou em diversos programas e premiações norte-americanas, como “So You Think You Can Dance”, “MTV VMA Awards”, “Teen Choice Awards”, “AMA Awards”, “World Music Awards”, “Billboard Awards”, entre outros. Hoje, ela divide seu ofício entre ensinar Stiletto, Street Jazz e Dança Contemporânea.
Unir às danças certas, com sensualidade, movimentos ousados, porém não vulgares, de mãos, pés e cabelos foi o passo que faltava para transformar esse treinamento em uma das modalidades mais queridas das academias.
Tudo porque a pressão exercida por uma hora de Stiletto promete queimar cerca de 600 calorias, fortalecer músculos, ajudar no equilíbrio, deixar o bumbum e pernas mais durinhas e, de quebra, melhorar a autoestima e a confiança.
Como se não bastassem esses benefícios, uma pesquisa realizada por Maria Cerruto, urologista da Universidade de Verona, na Itália, em 2008, já afirmava que o uso do salto relaxa e firma os músculos da região pélvica. Logo, melhora a vida sexual, uma vez que essa musculatura está diretamente ligada ao orgasmo.
Stiletto evita gafes por falta de equilíbrio
Nem todas as mulheres sabem andar de salto alto. Mesmo famosas não escapam da maldição do desequilíbrio que acompanha o charmoso sapato. A atriz Jennifer Lawrence, por exemplo, por dois anos consecutivos, desequilibrou-se na cerimônia do Oscar, virando notícia mundial.
Quem pratica a modalidade tem menos chances de algo semelhante acontecer, já que na primeira aula é abordado como se manter firme em cima do salto. Esse momento é chamado de “High Heels” e usa técnica de ballet para ajudar a praticante a andar e se movimentar com desenvoltura com o calçado.
Depois de garantir que nada vai colocá-la no chão, vem a hora de aprender técnicas de como explorar sua feminilidade por meio da “Femmology”, para então partir para a ação. Porém, é preciso ter cuidado. Assim como o uso do salto, a modalidade tem contraindicações. A dança não é recomendada para pessoas que possuam problemas nas pernas ou coluna.
Para garantir que a aula não prejudique nenhuma articulação, o ideal é consultar primeiramente um profissional da saúde para se certificar que a modalidade só traga benefícios.
Se tudo estiver bem, basta ter um sapato de salto, de até 10 centímetros, e procurar uma academia que tenha um profissional capacitado para iniciar as aulas de Stiletto. Não há limite de idade, desde que todo o organismo esteja bem para a prática e preparado para ter bons momentos por meio da dança.
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