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Conheça vantagens e desvantagens da dieta macrobiótica

Por Redação Doutíssima 21/04/2015

Você provavelmente já ouviu falar da dieta macrobiótica, que é seguida por muitas celebridades, como Madonna, Gwyneth Paltrow e John Travolta.

 

A verdade é que esta alimentação macrobiótica não é uma dieta, mas sim uma filosofia que coloca ênfase em uma prática dietética adequada no dia a dia. Se você quiser perder peso, certamente vale a pena experimentar, especialmente se gosta de comida japonesa ou outras delícias da cozinha asiática.

dieta macrobiótica

Dieta macrobiótica: um estilo de vida mais saudável a longo prazo. Foto: iStock, Getty Images

A filosofia da dieta macrobiótica

A palavra “macrobiótica” é de origem grega e significa “vida longa”. A dieta macrobiótica e sua filosofia foram desenvolvidas por um educador japonês chamado George Ohsawa, que acreditava que a simplicidade era a chave para uma ótima saúde.

 

A dieta macrobiótica não é apenas sobre o peso – é sobre alcançar o equilíbrio em sua vida. Ela promete um estilo de vida mais saudável a longo prazo. Seus adeptos são incentivados a comer regularmente, mastigar os alimentos muito bem, ouvir os seus corpos, permanecerem ativos e manter uma atitude mental alegre e positiva.

 

Para isso, ela mantém um cardápio com baixo teor de gordura, rico em fibras, e predominantemente vegetariano. A dieta macrobiótica também dá ênfase aos grãos integrais, feijões e legumes e vegetais. É pobre em gordura saturada animal, produtos lácteos e açúcar. Além disso, a dieta macrobiótica é rica em fitoestrogênios de produtos de soja.

 

Orientações da dieta macrobiótica

Se você gosta de grãos, legumes e sopa, está com sorte. Cerca de 40% a 60% da dieta diária deve ser de grãos integrais, como arroz integral, cevada, milho e aveia.

 

Legumes orgânicos compõem 20% a 30% do seu total diário. Por fim, de 5% a 10% é reservado para feijão e produtos como tofu, miso e tempeh, e vegetais do mar, como algas, nori e agar.

 

É possível, também, consumir peixes frescos e frutos do mar, frutas cultivadas de forma orgânica e, várias vezes por semana, nozes. Você pode ainda, ocasionalmente, usar o xarope de arroz como adoçante.

 

A filosofia da dieta desaconselha o consumo de laticínios, ovos, aves, alimentos processados, açúcares refinados e carnes, juntamente com frutas tropicais, sucos de frutas e certos legumes como aspargos, berinjela, espinafre, tomate e abobrinha.

 

Além disso, segundo a dieta, você só deve beber quando sentir sede.

 

Prós e contras da dieta macrobiótica

Do ponto de vista nutricional, a dieta macrobiótica é rica em grãos integrais e proteínas magras e pobre em alimentos processados, açúcares e outros não saudáveis ​​que são usados ​​em dietas ocidentais tradicionais.

 

Os grãos integrais e proteínas magras, bem como frutos do mar, são ótimas alternativas para aqueles que precisam melhorar o colesterol ou a sua saúde a longo prazo.

 

Depois de algum tempo, especialistas acreditam que a dieta vai ajudar a reduzir o risco de doenças cardíacas e alguns tipos de cânceres, mesmo que não existam pesquisas científicas suficientes que comprovem estes benefícios.

 

No entanto, como a ingestão de alimentos é limitada, é possível que você perca a noção do que compõe uma dieta equilibrada. É preciso estar atento à falta de proteína, ferro e calorias, que fará você se sentir bastante apático porque seu corpo está recebendo muito menos energia.

Além disso, a dieta não fala sobre atividade física, já que nem sempre consegue fornecer energia necessária para um exercício vigoroso. Se você está pensando em fazer esta dieta, é melhor entrar em contato com o seu médico ou procurar um nutricionista ou especialista em macrobiótica.

 

 

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