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Conheça as indicações da arteterapia para a saúde e bem-estar

Por Redação Doutíssima 22/04/2015

Você já ouviu falar na arteterapia? Esse poderoso recurso terapêutico é capaz de melhorar a condição física e mental de pessoas que sofrem das mais variadas patologias. E é no dia 22 de abril que se comemora o Dia do Arteterapeuta, profissional que utiliza os meios artístico e visual para ajudar as pessoas.

 

A arteterapia começou a ser percebida como técnica terapêutica no início do século 19. Isso graças ao médico alemão Johann Christian Reil, que iniciou a inclusão de desenhos, sons, pinturas e textos para acessar o subconsciente de seus pacientes.

 

Um dos mais célebres profissionais a fazer uso da junção entre a arte e a psiquiatria foi Carl Jung que viu, na criatividade expressada por meio da arte, um meio de integrar a personalidade de seus pacientes em consultório.

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Terapia que utiliza arte pode ser alternativa na superação de traumas emocionais. Foto: iStock, Getty Images

Arteterapia na luta contra o câncer

Os traços, cores e expressão artísticas podem ajudar significativamente as mulheres que se submetem a intervenções invasivas na luta contra o câncer de mama. A descoberta veio da Suécia, da Universidade de Umea.

De acordo com os pesquisadores, as técnicas envolvendo a arteterapia têm um papel fundamental na redução do estresse e uma consequente melhora no estado de saúde das pacientes.

A conclusão é que lidar com o estresse, depois que elas descobrem a condição, é bastante difícil. A terapia com arte tem o papel de fazer com que essas mulheres expressem suas emoções e, dessa forma, tenham uma maior qualidade de vida.

Arteterapia para retratar o terror de atentados

Neste 15 de abril, comemora-se o Dia do Desenhista, importante profissional no contexto da terapia que utiliza a arte. Porém, para entender ou praticar a técnica, não é necessário ser um exímio dono de traços perfeitos. O objetivo não é avaliar as formas descritas, mas sim as emoções que aparecem quando o paciente preenche uma folha em branco com suas alegrias e dores.

 

O desenho foi a forma que um grupo de arteterapeutas encontrou para fazer as crianças que presenciaram os ataques do grupo terrorista Boko Haram contra uma pequena aldeia, na Nigéria, pudessem expressar seus traumas.

A arteterapia, promovida pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), foi proposta para entender o horror dos atentados sofridos nos últimos meses naquele país, local no qual foram vitimadas mais de 2000 pessoas.

Desenhos de pessoas sem suas cabeças, ensaguentadas, corpos flutuando em rios e caminhões cheios de fuzis ajudaram os profissionais a trabalharem os traumas das crianças e adolescentes que ali habitam. Assim, estabeleceram técnicas que podem ajudá-los a superar a dor.

Esse tipo de intervenção é justificado porque, segundo a psicóloga e presidente da Associação Mineira de Arteterapia, Otília Rosângela Souza, a arte, por utilizar uma linguagem universal, amplia os horizontes e a consciência das pessoas em situação de vulnerabilidade.

O crescimento do uso da terapia por meio da arte por profissionais das áreas de saúde e educação auxilia pessoas de todas as idades a trabalharem a saúde física, mental e, dessa forma, podem se sentir mais à vontade junto à sociedade.

 

 

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