Entre os 16 e os 25 anos de idade pode surgir o último dente que compõe a arcada dentária. No entanto, a falta de espaço para ele é recorrente, o que torna comum a extração do siso. Chamado também de terceiro molar, ele era usado para a mastigação, mas com o tempo perdeu essa função original. Hoje, existem inclusive casos de pessoas que nascem sem esse dente.
A retirada do siso é feita com anestesia local em consultório odontológico. Em aproximadamente 40 minutos é possível completar o procedimento.
Após a cirurgia, podem ocorrer inchaços que duram até quatro dias, período em que se deve evitar o consumo de alimentos quentes, não baixar a cabeça e não praticar esportes. Alguns poucos se livram da extração do siso.
Extração do siso evita problemas na arcada
São raros os casos, mas é possível que o dente siso nasça bem estruturado e alinhado, dispensando a extração. Isso não quer dizer que a pessoa não vá sentir dores e outros problemas. Na maioria dessas situações, o terceiro molar fica coberto pela gengiva, provocando infecções. Desse modo, extrair é considerada uma forma de prevenção.
Já se tem registros de quem não desenvolveu os dentes ou que apenas possui um ou dois sisos na arcada. Isso decorre da adaptação humana, da própria evolução da espécie, que dá conta de eliminar o material que não é utilizado. Ou seja, o siso é considerado um dente em extinção.
Apenas o dentista determina o momento certo de extração do siso. Entre os 16 e 18 anos, apenas dois terços da raiz está formada, por isso há maior mobilidade dos dentes. Passado esse período, é mais complicado extrair, mas de modo geral, quanto mais cedo, melhor.
Quando não são tirados, os sisos podem atrapalhar o alinhamento de toda a dentição. Assim que saem, eles empurram os dentes já formados uns sobre os outros, atrapalhando inclusive o uso do aparelho ortodôntico.
Por serem os últimos dentes da arcada, costumam ter pouco espaço para se estabelecerem e dificultam a mobilidade na boca.
Extração do siso ajuda na higienização bucal
Naturalmente, a extração do siso é mais complicada do que qualquer outro dente. Ele está em um local de difícil acesso, geralmente ficando em uma posição horizontal ou inclinada, o que dificulta sua retirada. Como em cada pessoa o processo é diferente, os dentistas identificam a forma do dente e aplicam a melhor técnica de remoção.
Além disso, é possível que os quatro sisos, de todos os cantos da boca, sejam tirados de uma só vez, em uma única consulta. A anestesia aplicada é local e pode não ser necessária, variando a necessidade em cada pessoa.
De acordo com informações do Conselho Federal de Odontologia (CFO), também é recomenda a extração do siso com a finalidade de higienizar melhor a boca. Após o nascimento, esse dente permanece em uma posição onde é difícil chegar com a escova de dente e o fio dental.
Assim, podem se formar placas bacterianas e cáries, que ocasionam infecções e podem desenvolver um quadro de gengivite e outras doenças relacionadas aos dentes e gengivas. Dores de cabeça são recorrentes no pós-operatório, por isso os médicos recomendam medicamentos para alívio da dor.
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